Segundo dados do painel do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde), o Brasil registra nesta quarta-feira (1/7) 1.038 óbitos e 46.712 casos confirmados do novo coronavírus (causador da Covid-19) nas últimas 24 horas. Na contagem do Conselho, desde o início da pandemia o país teve 60.632 mortes e 1.448.753 infectados pela doença.
O boletim diário do Ministério da Saúde traz os mesmos dados: 1.038 óbitos e 46.712 novos casos confirmados do novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 60.632 mortes e 1.448.753 infectados pela doença desde o início da pandemia no país.
Considerado epicentro da pandemia no Brasil, o Estado de São Paulo ultrapassou, nesta quarta-feira (01/7), a marca de 15 mil óbitos desde a chegada do vírus no país. São 15.030 vítimas da Covid-19, sendo 267 óbitos registrados nas últimas 24 horas.
Há, ainda, 289.935 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus – aumento de 8.555 novos diagnósticos entre terça e quarta-feira. Dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 622 cidades, sendo 373 com um ou mais óbitos.
Em relação ao sistema de saúde público paulista, nesta quarta-feira a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 no Estado é de 64,4%. Na Grande São Paulo, o índice chega a 65,4%.
Na última terça-feira (30/6), o isolamento social no Estado de São Paulo chegou a 46%, mesmo índice atingido na Capital. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
Mais sobre o coronavírus
Nesta quarta-feira (1/7) o Governo do Estado anunciou que foram definidos os 12 centros responsáveis pelos testes de fase 3, em humanos, da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech.
Os testes serão realizados em nove mil voluntários em centros de pesquisas de seis estados brasileiros: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. A pesquisa clínica será coordenada pelo Instituto Butantan.
Na cidade de São Paulo, os testes serão conduzidos pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Hospital Israelita Albert Einstein. Também serão envolvidos no Estado de São Paulo a Universidade Municipal de São Caetano do Sul, Hospital das Clínicas da Unicamp em Campinas, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e o Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.
As pesquisas serão realizadas, ainda, na Universidade de Brasília (UnB), Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos da Universidade Federal de Minas Gerais, Hospital São Lucas da PUC do Rio Grande do Sul e Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná.
Segundo o acordo com a empresa, caso o medicamento se mostre eficaz, haverá a transferência de tecnologia ao Instituto Butantan para a produção em escala industrial da vacina em São Paulo.
O objetivo é distribuir a imunização gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado e em todo o país. O Instituto Butantan tem capacidade para produzir 100 milhões de unidades da vacina.
Atuação do município
Desde o início de junho, a Prefeitura de São Paulo informa que recebeu 138 propostas de protocolos sanitários para a reabertura de entidades setoriais como parte da flexibilização da quarentena, prorrogada até 14 de julho.
Todos os setores que constam na fase 2 do Plano São Paulo de reabertura econômica, do Governo do Estado, já enviaram propostas. Entre os documentos recebidos, 71 são da fase 2 e outras 67 sugestões são de entidades enquadradas nas demais fases.
Caso a proposta seja aprovada em todas as etapas de análise de adequação, haverá a celebração de um termo de compromisso com as entidades do setor analisado e os estabelecimentos relativos ao respectivo setor poderão retomar o atendimento presencial ao público, devendo cumprir com todas as exigências sanitárias nele fixadas.
A Câmara durante a pandemia
Na tarde desta quarta-feira (1/7), em reunião ordinária virtual da Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo, os vereadores aprovaram a realização de audiência pública para debater o retorno gradual das atividades da rede municipal de ensino da Capital, interrompidas por conta da pandemia do novo coronavírus (causador da Covid-19).
O motivo são os planos anunciados pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de São Paulo de retomada das aulas presenciais, com número reduzido de alunos, a partir de setembro.
Os vereadores querem saber quais medidas e protocolos sanitários serão estabelecidos pelo Executivo para garantir a segurança de docentes e alunos. Também buscam informações sobre como serão levadas em consideração, nesta retomada, as especificidades de cada unidade escolar e das comunidades em seu entorno, bem como dos diferentes grupos (faixas etárias) de alunos da rede municipal de ensino.
Ações e Atitudes
O programa Cidade Solidária, iniciativa da Prefeitura de São Paulo, setor privado e sociedade civil para o atendimento a famílias em situação de vulnerabilidade durante a pandemia do novo coronavírus, superou nesta semana a marca de 700 mil cestas entregues.
Além do número expressivo, desde o seu lançamento em 7 de abril, o programa também já distribuiu 370 mil kits de higiene e limpeza a pessoas vulneráveis de diversas regiões da cidade.
Apesar do grande número de cestas entregues, muitas famílias em situação de precariedade ainda precisam de ajuda. Portanto, é importante que as doações continuem. Mais informações podem ser obtidas no site www.spcidadesolidaria.org ou no telefone 156.
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