Em coletiva de imprensa virtual no início da manhã desta quinta-feira (13/8), a administração municipal apresentou as informações da fase 3 do inquérito epidemiológico da capital paulista. O estudo analítico traça o perfil das pessoas infectadas pelo novo coronavírus na cidade de São Paulo, e direciona as ações de combate à doença.
O presidente do Legislativo paulistano, vereador Eduardo Tuma (PSDB), participou da coletiva ao lado do prefeito Bruno Covas (PSDB) e da secretária adjunta da Secretaria Municipal da Saúde, Edjane Torreão. Tuma disse que a Câmara Municipal de São Paulo tem trabalhado em conjunto com a Prefeitura no enfrentamento da Covid-19.
“A Câmara continua trabalhando conjuntamente ao Executivo para combater a epidemia na cidade de São Paulo. (O Legislativo) Aprovou um Projeto de Lei importante na semana passada, que fala da volta às aulas quando a saúde assim determinar essa liberação. Fundamentalmente para que nenhuma criança fique sem aula, sem vaga”, falou Eduardo Tuma, que disse também que a Câmara pretende apreciar projetos imobiliários na próxima semana.
Inquérito epidemiológico
O estudo analítico da Prefeitura está classificado em 8 fases (0 + 8). O inquérito faz um diagnóstico da faixa etária, do nível de escolaridade e do perfil sociodemográfico de quem teve contato com o coronavírus.
A fase 3, apresentada hoje, aponta que os índices de prevalência na cidade mantêm a média. As quatro (0 + 3) etapas da pesquisa mostram que as pessoas com idade entre 18 e 34 anos, de comunidades carentes e com menor nível de escolaridade são as mais contaminadas pela Covid-19.
O estudo também mostra que o distanciamento social e o uso de máscara têm alta representatividade para evitar a contaminação. O prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), fez as observações das fases realizadas até o momento e destacou a importância da pesquisa.
“Para que a gente possa ter números consolidados, para que se observe, não o resultado de uma ou outra fase específica, mas um olhar completo com números que apontam a realidade, com números que orientam a Prefeitura de São Paulo na formulação, na implantação, na execução ou até mesmo na correção de políticas públicas desenvolvidas”, disse Covas.
A secretária adjunta da Saúde, Edjane Torreão, também fez as considerações sobre o inquérito epidemiológico da capital e falou sobre o objetivo do estudo. “No sentido de proteger as populações que se encontram suscetíveis, que como já foi visto, são as mais vulneráveis”.
A coletiva de imprensa virtual com a apresentação dos números e dos gráficos da doença na cidade de São Paulo está disponível aqui.