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Orçamento: Secretaria prevê implantação de mais laboratórios de Fabricação Digital

Por: - DA REDAÇÃO

5 de novembro de 2015 - 17:06

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O secretário de Serviços, Simão Pedro Chiovetti, apresentou nesta quinta-feira (5/11) quais serão as principais ações de sua pasta para o próximo ano. Durante audiência pública realizada pela Comissão de Finanças e Orçamento para discutir a peça orçamentária, ele explicou que a maior parte dos recursos é para coleta de resíduos e melhorias na iluminação pública, e a grande novidade para a população será a criação de mais espaços de Laboratório de Fabricação Digital, chamados de FabLab.

De acordo com o projeto do orçamento em tramitação na Câmara Municipal de São Paulo, a Secretaria de Serviços contará com um orçamento de pouco mais de R$ 3 bilhões, contando os recursos de sua pasta e autarquias, como Fundo Municipal de Limpeza Urbana. “A secretaria é responsável por uma série de ações, como coleta de resíduos, limpeza pública, varrição, iluminação pública, manutenção das praças com wi-fi e a grande novidade será o Laboratório de Fabricação Digital”, explicou Chiovetti.

Esses espaços, com o objetivo de oferecer ao cidadão a possibilidade de desenvolver ideias e permitir ao pequeno empreendedor espaço para colocar em prática suas criações, são compostos por computadores, impressoras 3D, fresadora CNC (usada para cortes ou debastes de materiais com precisão milimétrica, como madeira e isopor), cortadora a laser, fresadora de precisão (capaz de produzir placas de circuitos eletrônicos) e cortadores de vinil.

A maior parte dos recursos da Secretaria de Serviços vem da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). Com recursos previstos de R$ 2,3 bilhões – o que representa um aumento de 10,6% -, Chiovetti afirmou que esse serviço é realizado com qualidade. “Essa área terá um orçamento de R$ 2 bilhões porque coletamos diariamente 12 mil toneladas de lixo, fora a varrição e a construção de mais Ecopontos (locais de entrega voluntária de pequenos volumes de entulho, grandes objetos e resíduos recicláveis)”, declarou.

O relator do projeto, vereador Milton Leite (DEM), adiantou que pretende cortar R$ 100 milhões desta pasta para investir em outras áreas. “Não estou disposto a manter o aumento para a coleta de resíduos e estou vendo que existe uma gordura nesse recolhimento de lixo. Preciso da contribuição de vocês porque não relatarei com esse aumento”, explicou.

Para Chiovetti, o aumento na rubrica de coleta de resíduos é necessário para manter a qualidade do serviço oferecido. “Esse aumento para coleta de resíduos é para pagar a concessão e o contrato é difícil de mudar, é um contrato sólido, que não veio dessa gestão. A área é mais uma das mais bem avaliadas e é responsável pela destinação de 20 mil toneladas de resíduos. Mandamos esse orçamento justo para pagar o contrato com reajuste referente apenas à inflação do período e acho complicado, se a Câmara optar por reduzir, porque vamos ter que renegociar ou ter uma suplementação pelo prefeito [Fernando Haddad] para que os serviços não recuem e não mantenham a qualidade”, disse.

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