Ementa: Estudo analítico dos processos de planejamento, implementação e avaliação das políticas educacionais nos marcos normativos estabelecidos pela CF de 1988, pela Lei 8099/90 e pela LDB 9394/96. Análise das tendências hegemônicas da produção e circulação de políticas educacionais no Brasil. Análise dos processos de apropriação e implementação de políticas educacionais nas diferentes instâncias e pelos diferentes sujeitos da ação do Estado.
Carga Horária: 21 horas
Programação:
Data | Hora | Local | Palestrantes |
03/out | 14h30 – 17h30 | Sala Sérgio Vieira de Mello | Profa. Ms. Barbara Popp, doutoranda em Educação pela USP;
Prof. Ms. Alexsandro do Nascimento Santos, doutorando em Educação pela USP |
17/out | |||
24/out | |||
07/nov | |||
21/nov | |||
05/dez | |||
12/dez |
Bibliografia:
SEVERINO, A. J. Educação, ideologia e contra-ideologia. São Paulo: EPU, 1986.
______. Educação, trabalho e cidadania: a educação brasileira e o desafio da formação humana no atual cenário histórico. In: São Paulo em Perspectiva. São Paulo, Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, v. 14, nº 2, 2000
MÉSZÁROS, István. Para além do capital. São Paulo : Boitempo. 2006
TATAGIBA, Luciana F. Dos significados da “Ética na Política”: articulação e discurso no contexto pós-impeachment. Diss. de Mestrado. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciência Política. Universidade Estadual de Campinas, 1998.
NEVES, L. M. W. Educação e política no Brasil de hoje. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999.
BRASIL. LEI 9394/96. As Novas Diretrizes da Educação Básica – LDB 9394/96.
CURY, Carlos Roberto Jamil. A Educação como Desafio na Ordem Jurídica. São Paulo: Autores Associados. 2006
CURY, Carlos Roberto Jamil. A Educação Infantil como Direito. São Paulo: autores Associados. 2005
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 5ª edição.
São Paulo: Autores Associados, 1999
NAGEL, L. H. O Estado brasileiro e as políticas educacionais a partir dos anos 80. IN:
NOGUEIRA, F. M. G. (org) Estado e políticas sociais no Brasil. Cascavel: EDUNIOESTE, 2001.
FREITAG, B. Escola, Estado e Sociedade. 4ª edição. São Paulo: Editora Moraes, 1980.
RANGEL, Mary. Considerações sobre o papel do supervisor, como especialista em educação, na América Latina. In: DA SILVA JR. Celestino Alves; RANGEL, Mary (orgs.). Nove olhares sobre a supervisão. Campinas : Papirus, 1997
SAVIANI, Dermeval. A supervisão educacional em perspectiva histórica: da função à profissionalização pela mediação da idéia. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto (org.). Supervisão educacional para uma escola de qualidade. São Paulo : Cortez, 2002.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Supervisão Educacional: novas exigências, novos conceitos, novos significados. Campinas : Papirus, 2001.
SCALCON, Suze. Formação: o viés das políticas de (trans) formação docente para o século XXI. In: Almeida, Malu (org.). Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas : Átomo, 2005.
CONCEIÇÃO, Gilmar Henrique da. Partidos políticos e educação: a extrema esquerda brasileira e a concepção de partido como agente educativo. Cascavel: Edunioeste, 2000.
GENTILI, Pablo A.A, SILVA, T. Tadeu da (Orgs.). Neoliberalismo, Qualidade Total e Educação, Visões críticas. 3. ed., Petrópolis: Vozes, 1994.
CUNHA, Luiz Antônio. Escola Pública, Escola Particular e a democratização do ensino. 3. ed, São Paulo: Cortez, 1989.
Direito e Qualidade da Educação:
Aula Pública do curso “Gestão de Políticas Educacionais e Direito à Educação no Brasil”
O direito à educação pressupõe que a universalização do atendimento seja feito com padrão de qualidade, como direito de todos, que só se realizará perfeitamente se houver gestão democrática. No entanto, a desigualdade econômica e social no Brasil impede que o conjunto das esferas públicas tenha as mesmas condições de oferta, em especial os municípios e estados mais pobres. O processo de municipalização acelerado que o FUNDEF provocou, agravou esta situação e recoloca a discussão sobre o direito à educação e a necessidade de estudos especiais e decisão política sobre o financiamento da educação básica.
Pretende-se abordar, também, e criticamente, a incorporação, no debate educacional, das avaliações externas e da qualidade da educação básica associada a resultados dessas avaliações. Este quadro ganhou densidade a partir da Prova Brasil, em 2005, e da criação, em 2007, do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), apresentados como necessários para o delineamento de políticas educacionais, com inúmeros desdobramentos e acirradas polêmicas, com repercussões na Rede Municipal de Ensino de São Paulo pela edição da Prova São Paulo e do Indique.
Ocimar Munhoz Alavarse: Licenciado em Pedagogia pela Universidade Federal de São Carlos-SP (1984), Mestre (2002) e Doutor (2007) em Educação pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, atuando principalmente nos seguintes temas: ciclos, progressão continuada, avaliação educacional e gestão educacional.
Lisete Regina G. Arelaro: Possui Graduação em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1966), Especialização em Administração Escolar (PUCC/1968), Mestrado em Filosofia e História da Educação pela Faculdade de Educação da USP (1980) , Doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da USP (1988). É Professora Titular do Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da FEUSP e, atualmente, é Diretora da Faculdade de Educação da USP (gestão 2010/2014). Exerceu várias funções públicas, tendo sido Secretária de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Cidade de Diadema/SP (1993/96 e 2001/02); foi, também, professora e diretora de escola da rede estadual de ensino de São Paulo, de várias etapas e modalidades de ensino. É pesquisadora na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, dedicando-se, principalmente, aos seguintes temas: política educacional, administração de sistemas educacionais e escolar, planejamento e avaliação educacional, municipalização do ensino e financiamento da educação.
05 de dezembro, Auditório Prestes Maia, das 14h30 às 17h30.
Não será preciso efetuar inscrições previamente.