Direitos e Políticas Culturais na Internet

Este evento é parte da série Diálogos Escola do Parlamento CPF SESC-SP.

Objetivos: Sabemos que a Internet se consolida, hoje, como o principal espaço de acesso e compartilhamento de bens e serviços culturais, no que se refere ao alcance de pessoas, diversidade de obras e possibilidades de difusão. Este evento pretende explorar as implicações da ocorrência dos processos culturais na Internet para os direitos e políticas culturais.

Como lidar com este arranjo global, respeitando a diversidade e a potência cultural de cada país? Como regular a Internet de maneira inovadora, incentivando a criatividade e zelando pela liberdade de expressão cultural na rede? Quais as novas bases dessa economia da cultura digital? Como promover e preservar os direitos culturais no espaço virtual? Quais são as políticas culturais possíveis e eficazes para estimular a produção dos conteúdos culturais e o acesso à cultura e ao conhecimento na Internet?

O ciclo de debates, organizado e mediado por Guilherme Varella, pretende aprofundar todas estas questões e debater alternativas para esse universo complexo e contemporâneo.

Público Alvo: Estudantes e população em geral interessada no tema.

Carga Horária: 15h

Inscrições Encerradas

Programação:

Data/Hora Palestrante Tema
24 out

15h-17h30

Guilherme Varella

Inês Virginia Soares

Direitos culturais na Internet: natureza, evolução, alcance e perspectivas nacionais e internacionais
26 out

15h-17h30

José Murilo de Carvalho

Georgia Nicolau

Dados e conteúdos, redes e políticas para o “comum”: memória digital, acervos e mapeamentos
31 out

15h-17h30

Giselle Beiguelman

Francisco Bosco

Arte digital: meio, gênero, estética ou linguagem?
07 nov

15h-17h30

Sil Bahia

João Brant

Liberdade de expressão e diversidade cultural em tempos de concentração econômica da Internet
9 nov

15h-17h30

Vanisa Santiago

Mariana Valente

Direitos autorais, economia da cultura digital e regulação da Internet
14 nov

15h-17h30

Alfredo Manevy

Cacá Machado

Heloisa Aidar

Políticas para música e audiovisual em meio a algoritmos, streamings, plataformas e conteúdos

Guilherme Varella, advogado, foi Secretário de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (2015-maio/2016). Ocupou as funções de Chefe de Gabinete e Coordenador da Assessoria Técnica da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo de 2013 a 2015. É autor do livro “Plano Nacional de Cultura – direitos e políticas culturais no Brasil” (Azougue, 2014).

Virginia Soares, Doutora em Direito pela PUC-SP e realizou pesquisa de pós-doutorado no NEV-USP. É autora do livro “Bens Culturais e Direitos Humanos” (Edições Sesc, 2015). Procuradora Regional da República – Ministério Público Federal.

José Murilo de Carvalho, coordenador de Arquitetura de Informação Museal no Instituto Brasileiro de Museus – Ibram, onde coordena a implantação do projeto Tainacan (repositório digital de acervos). Foi Coordenador-Geral de Informação e Difusão Científica do Ministério da Ciência e Tecnologia (1999-2002) e Gerente de Informações Estratégias / Coordenador-Geral de Cultura Digital do Ministério da Cultura (2003-2016).

Georgia Nicolau, jornalista e gestora cultural. Formada em comunicação pela PUC-SP, com MBA em Bens Culturais pela FGV. Foi Diretora da Secretaria de Economia Criativa (2013-2014) e da Secretaria de Políticas Culturais (2015-2016) do Ministério da Cultura. Atualmente, faz parte da diretoria do Instituto Procomum.

Giselle Beiguelman, artista, curadora e professora da FAU-USP. Pioneira no campo da arte digital e no uso da internet e de redes móveis para intervenções artísticas, tem diversas obras premiadas, com destaque para O livro depois do livro (1999), Egoscópio (2002) e Cinema sem Volta (2014), entre outras.

Francisco Bosco, poeta, letrista, filósofo e escritor, doutor em Teoria da Literatura (UFRJ), Foi presidente da Funarte de 2015 até maio de 2016. Publicou os livros “Banalogias”, “E livre seja esse infortúnio”, “Dorival Caymmi” e “Da amizade”.

Sil Bahia, diretora de Programas Olabi, pelo qual está a frente da PretaLab, iniciativa focada em estimular mulheres negras e indígenas nas tecnologias. Mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF, foi facilitadora da Maratona RodAda Hacker – oficinas de empoderamento feminino em novas tecnologias. É colaboradora do plataforma Afroflix.

João Brant, é doutorando em ciência política (USP), Mestre em regulação e políticas de comunicação pela London School of Economics and Political Science. Foi secretário-executivo do Ministério da Cultura de fevereiro de 2015 a maio de 2016. Trabalhou como assessor especial na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo entre 2013 e 2014. Foi consultor para Unesco, Fundação Ford, Observacom e Global Partners, entre outras instituições.

Vanisa Santiago, advogada, Membro do Comitê de Peritos da OMPI (Organização Mundial da Propriedade Intelectual) para a discussão dos novos Tratados WCT e WPPT. Assessora Jurídica da Associação Procure Saber. Membro efetivo da Comissão Permanente para Aperfeiçoamento da Gestão Coletiva do MinC.

Mariana Valente, doutoranda e mestre em Sociologia Jurídica pela USP, tem especialização em propriedade intelectual pela OMPI. Pela FGV, foi uma das coordenadoras legais do projeto Creative Commons Brasil. É co-autora do livro “Da Rádio ao Streaming: ECAD, direito autoral e música no Brasil” (Azougue, 2016).

Alfredo Manevy, Doutor em Ciências da Comunicação pela USP, Secretário de Políticas Culturais (2006) e Secretário-Executivo (2008) do MinC. Coordenou a elaboração do primeiro Plano Nacional de Cultura e o Procultura. Entre 2013 e 2014, foi Secretário Adjunto de Cultura de São Paulo. Coordenou a implantação da Spcine da Prefeitura de São Paulo, e presidiu a empresa entre 2014-2016.

Cacá Machado, Doutor em Literatura Brasileira pela USP, e fez pós-doutorado na área de história, música e cultura digital na USP. É professor do Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade da UNICAMP. Foi pesquisador/professor visitante no Departamento de Música da Columbia University (NYC, 2014). Autor do livro “O enigma do homem célebre: ambição e vocação de Ernesto Nazareth” (SP, Instituto Moreira Salles, 2007), e organizador da edição “Todo Nazareth: obras completas” (SP, Água-forte, 2011).

Heloisa Aidar, bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp, gerenciou a carreira de mariana Aydar entre 2007 e 2010. Em 2011, fundou a Pommelo Produções & Distribuições. Atualmente gerencia a careira de Tulipa Ruiz e distribui os álbuns de Criolo, Tulipa Ruiz, Emicida, Felipe Cordeiro, Moreno Veloso, Tom Zé, Chico César, entre outros.