Eduardo Tuma e Milton Leite prestigiam posse do governador João Doria

Flickr/ Governo do Estado de São Paulo

João Doria toma posse como governador de São Paulo nesta terça-feira (1/1)

JOTA ABREU
DA REDAÇÃO

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB) e seu vice, Rodrigo Garcia (DEM) tomaram posse nesta terça-feira (1/1) em uma cerimônia que começou às 9h, na Assembleia Legislativa (ALESP), na zona sul de São Paulo. Depois das assinaturas dos termos de posses, a comitiva seguiu para o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, onde ocorreu a transmissão de cargo do governador e a nomeação dos secretários de Estado que irão compor a gestão.

Os atos solenes ocorreram no Auditório Ulysses Guimarães e contaram com as presenças do presidente da Câmara de São Paulo, Eduardo Tuma (PSDB), na condição de prefeito em exercício da cidade de São Paulo, e do vice-presidente, vereador Milton Leite (DEM), que na oportunidade representou a presidência do Legislativo Paulistano.

Durante o discurso, Doria saudou Eduardo Tuma e Milton Leite, e disse que vai governar para todos os brasileiros de São Paulo, os que votaram e os que não votaram nele. “Serei governador municipalista, descentralizador, para que os municípios sejam tratados em igualdade de condições. Jamais praticarei ideologias ou partidarismo à frente do Governo de São Paulo. Governaremos para todos, especialmente os mais pobres e carentes do nosso Estado”, disse Doria.

Doria também afirmou que São Paulo não vai virar as costas para o Brasil e que um novo ciclo de crescimento é o que de melhor o Estado pode oferecer para o novo Governo Federal. “Nosso compromisso é fazer um governo do trabalho. Não vamos servir à velha política, mas ao povo de São Paulo”, afirmou o governador empossado.

O chefe do Executivo Estadual afirmou que vai fazer uma gestão empreendedora e que a redução da pobreza será uma das prioridades do seu governo. “O melhor programa social para o Brasil é o emprego. A política precisa trocar ideologia por trabalho. A população quer um governo eficiente e um governo de resultados. Vamos pensar São Paulo grande”, discursou Doria.

Para o prefeito em exercício e presidente da Câmara de São Paulo, vereador Eduardo Tuma, a posse é o início do trabalho de Doria e os secretários vão imprimir a marca do novo governo para a população do Estado de São Paulo. “As três unidades da Federação, Município, Estado e a União Federal vão trabalhar conjuntamente pelo país como um todo, e aqui especialmente pelos paulistas e paulistanos”, pontuou Tuma ao término da assinatura do termo de posse na Alesp.

No comando interino do Legislativo da capital, o vereador Milton Leite disse que a esperança no governo que hoje assume, é a esperança do povo paulistano e brasileiro. “É a aposta que o povo fez nas urnas: uma mudança de rumo que reverte o quadro tradicional da política brasileira. O governador tem o compromisso com aquilo que ele agendou em sua campanha eleitoral de fazer as mudanças, e nós vamos dar apoio para a agenda que o levou à vitória nas urnas”, declarou Leite que presidiu a Câmara Municipal nos dois últimos anos e segue na vice-presidência da Casa em 2019.

Na ocasião, o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, foi nomeado secretário da Fazenda com a incumbência do planejamento de um plano estadual de desestatização. “Amanhã já vamos fazer a primeira reunião do grupo que vai tratar desse assunto. Na primeira semana, já teremos uma relação completa de ações privatizantes e desestatizantes para o Estado. Neste programa podem ser incluídos os fechamentos de estatais, mas ainda não foram definidas quais. Porém, tudo será analisado e as companhias que não forem necessárias, serão fechadas. Não tememos cara feia, nem reclamações. Vamos fazer o que for melhor para o povo de São Paulo”, anunciou Meirelles.

O vereador Eduardo Suplicy (PT) também prestigiou o evento e cumprimentou João Dória pela posse. Na oportunidade, o parlamentar entregou uma carta para o governador recomendando atenção com os movimentos sociais durante a gestão.

 

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