Autarquia Hospitalar Municipal é discutida em audiência da Comissão de Saúde

André Moura / CMSP

Audiência pública da Comissão de Saúde (16/10)

LETÍCIA GOMES
DA REDAÇÃO 

Representante da Secretaria Municipal de Saúde e de outras entidades ligadas à área participaram, na tarde desta quarta-feira (16/10), de Audiência Pública da Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher, por iniciativa da vereadora Juliana Cardoso (PT).

O objetivo foi discutir a falta de recursos humanos e de vistorias nos 11 hospitais municipais vinculados à Autarquia Hospitalar Municipal. Munícipes e servidores também relataram a precariedade do quadro médico e a insatisfação com os serviços oferecidos pelas OS (Organizações Sociais).

Segundo a representante do Conselho Deliberativo Fiscalizador da Autarquia Hospitalar Municipal, Ana Rosa Costa, há uma defasagem de funcionários na autarquia, pois o quadro de funcionários caiu de 11 mil para 10 mil – e hoje há 34 mil candidatos aprovados em concurso público aguardando chamada.

O vereador Celso Giannazi (PSOL) criticou a atitude do poder público. “Há uma verdadeira privatização, mais de 60% do orçamento da saúde do Município de São Paulo está destinado à privatização, OS e OSCIP, isso é um absurdo”, disse Gianazzi.

Para o superintendente da Autarquia Hospitalar Municipal, Marcos Antônio Ferlin, é inegável o déficit de servidores, porém o quadro de servidores deixou de ser preenchido, uma vez que ele está ocupado por meio de contratos de gestão. “Esses serviços são contratados pela Secretaria Municipal de Saúde, nosso âmbito não celebra contrato de gestão. Tiramos um monte de cargo dessa unidade para aumentar o quadro pessoal”, disse Ferlin, que reconheceu o déficit de funcionários. “Nós vamos acatar o que a secretaria deliberar. Queremos que tenha médico, que tenha enfermeiro… a prioridade é essa, mesmo que seja via parceiro, é o gestor que delibera”, disse Ferlin.

A vereadora Juliana Cardoso (PT) lamentou a postura da Secretaria Municipal de Saúde. “A gente recebeu a informação que eles não vão chamar funcionários públicos para resolver o déficit de funcionários. Querem focar nas autarquias”, afirmou Juliana.

André Moura / CMSP

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