Quarentena e eletrônicos: Como controlar o tempo dos pequenos em frente às telinhas

Em época de isolamento social, por causa da falta de atividades ao ar livre e calendário escolar alterado, muitas crianças estão passando mais tempo olhando para o celular, para o tablet, para o computador ou para a televisão. Essa exposição excessiva tem se tornado uma preocupação constante dos pais.

Um estudo da OMS (Organização Mundial de Saúde) revelou o tempo indicado para a criançada manipular os equipamentos eletrônicos. As crianças devem passar, no máximo, uma hora em frente às telas de forma sedentária, assistindo TV ou vídeos ou jogando em computador.

*BEBÊS DE ATÉ 1 ANO:

Nesta fase não é recomendado ter contato com tela.

*2 ANOS DE IDADE:

Um tempo ideal é de até uma hora (preferencialmente menos).

*3 A 4 ANOS:

O tempo sedentário de tela também não deve ultrapassar uma hora, sendo quanto menos, melhor.

A OMS salienta a importância da leitura e contação de história. Os especialistas avaliaram os efeitos em crianças do sono inadequado, do tempo passado em frente às telas e avaliaram os benefícios do aumento dos níveis de atividade para a saúde dos pequenos.

PARA TODAS IDADES

De acordo com a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), os problemas relacionados ao excesso de exposição aos eletrônicos podem envolver tanto questões físicas quanto comportamentais. As crianças podem apresentar dores musculares, articulares, má postura, dores de cabeça, alteração visual e alteração de sono. Podem ainda ter sintomas de ansiedade, irritabilidade, agressividade, queda do desempenho escolar e isolamento. Um manual foi criado para auxiliar os pais em cada etapa da infância e adolescência. Veja algumas dicas:

*Limitar o tempo de telas ao máximo de uma ou duas horas por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre seis e 10 anos;

*Limitar o tempo de telas e jogos de videogames a duas ou três horas por dia, sempre com supervisão; nunca “virar a noite” jogando para adolescentes com idades entre 11 e 18 anos;

*Nada de telas durante as refeições e desconectar uma a duas horas antes;

“O ideal é que o período que a criança fica exposta a telas não seja ininterrupto, mas intercalado com outras atividades de rotina, como estudo, leitura, brincadeiras e atividades ao ar livre”, defendem os especialistas.

*** Com informações da OMS e Agência Brasil e Sociedade Brasileira de Pediatria

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