Comissão de Administração Pública realizará audiência sobre volta às aulas na rede particular

Afonso Braga | REDE CÂMARA

DANIEL MONTEIRO
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Foi aprovada nesta quarta-feira (9/9), em reunião ordinária semipresencial da Comissão de Administração Pública, a realização de Audiência Pública para discutir os protocolos necessários para a reabertura das escolas de rede de ensino privado na capital paulista.

Para a audiência, marcada para a próxima segunda-feira (14/9) às 9h30, serão convidados os secretários municipais Edson Aparecido, da Saúde, e Bruno Caetano, da Educação, além de representantes de escolas particulares, pais de alunos e demais interessados.

A realização do debate atende requerimento de autoria do presidente da Comissão, vereador Zé Turin (REPUBLICANOS), aprovado nesta quarta-feira. “O setor privado, hoje, não tem condições de pagar o seu aluguel, já demitiu alguns professores e educadores. Se essas escolas privadas continuarem assim, nós teremos um colapso no ano que vem. A tendência é de fechar muito mais unidades”, justificou Turin.

Presente à reunião, o vereador Alfredinho (PT) se manifestou favorável à discussão, mas contrário à possibilidade de abertura das escolas particulares neste momento. “Esse é um debate que a sociedade tem que fazer, mas eu acho também que não dá para você a escola particular de um jeito e a pública de outro. Ou volta tudo, ou não volta ninguém. Mas você voltar só a particular, que já tem muitas vezes um desnível em relação à pública, vai aumentar esse desnível”, comentou Alfredinho.

Participando virtualmente, o vereador Daniel Annenberg (PSDB) defendeu a necessidade do debate para chegar a melhor solução para a volta às aulas. “Eu até concordo com o vereador Alfredinho que não pode ter dois pesos e duas medidas. Ou voltam todas as escolas ou não volta nenhuma. Não dá para fazer de forma diferente, as particulares das públicas. Portanto, eu concordo que a ideia de fazer a audiência é importante”, afirmou Annenberg.

Na mesma linha, o vereador Gilson Barreto (PSDB) ressaltou a importância de diferentes segmentos da sociedade para a melhor tomada de decisão quanto a volta às aulas. “Tem que abrir sim uma audiência pública para discutir o assunto, com a participação do secretário ou de um representante legal para participar da discussão e ouvir todos os segmentos que vierem. O sentimento é ouvir a sociedade a respeito, sem posicionamento prévio”, completou Barreto.

Na reunião, se manifestaram favoráveis à retomada das atividades do setor de educação privado da capital Débora Borges Almeida, proprietária de uma escola particular na Freguesia do Ó, e Josi Santana, diretora e mantenedora de uma escola particular na Vila Leopoldina.

Também estiveram presentes à reunião desta quarta-feira o vereador Fernando Holiday (PATRIOTA), membro da Comissão de Administração Pública, e o vereador Dalton Silvano (DEM).

Retirada de árvores para obras do Metrô

Ainda na reunião desta quarta-feira, os membros da Comissão de Administração Pública concordaram em realizar no dia 17 de setembro, às 19h, Audiência Pública semipresencial sobre realização de supressão de 355 árvores e intervenção em área de preservação permanente no Complexo Rapadura, localizado no Jardim Têxtil (região da Subprefeitura Aricanduva/ Formosa/ Carrão), para obras da linha 2 – Verde do Metrô.

A realização da audiência é fruto de requerimento de autoria do vereador Gilson Barreto, aprovado pelos vereadores no dia 2 de setembro. Serão convidados representantes do Metrô de São Paulo, do Consórcio Linha 02 Verde – Vila Prudente – Dutra, da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, da Secretaria Municipal de Licenciamento, da Secretaria Estadual de Infraestrutura Urbana e Meio Ambiente, da CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) e do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

4 Contribuições

PRISCILA LEMOS Cartas que

Que os pais que precisam da escola tenham o direito de ter para os filhos. E os demais continuem com as aulas online.

Responder
PRISCILA LEMOS VARGAS

Que as escolas estejam abertas para os pais que precisam. Aonde já se viu tudo aberto menos as escolas.

Responder

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