Quando não é possível descobrir a identidade de um morto, este é enterrado como indigente ou seja, sem identificação pelo município. Para facilitar o reconhecimento posterior dos corpos, um projeto de lei em tramitação na Câmara obriga a Prefeitura a criar um banco de dados com o perfil genético de pessoas sepultadas como indigentes.
Aprovado em primeira discussão nesta terça-feira (5/11), o PL 448 /2013 tem autoria conjunta dos vereadores Calvo (PMDB), José Police Neto (PSD), Juliana Cardoso (PT), Laércio Benko (PHS), Mário Covas Neto (PSDB), Natalini (PV) E Ricardo Young (PPS).
Segundo a justificativa do projeto, o objetivo do banco de dados é auxiliar na busca por pessoas desaparecidas. Trata-se de exame de extrema simplicidade, que não gera constrangimento para nenhum dos envolvidos, e garante ao cidadão a verdade sobre o paradeiro de seus familiares desaparecidos, afirma o documento.
O texto ainda precisa passar por uma segunda votação antes de seguir para a sanção do prefeito.
(05/11/2013 18h56)
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