Fevereiro Roxo: Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer

A Câmara Municipal de São Paulo apoia o Fevereiro Roxo, nome dado à campanha realizada no segundo mês do ano e que se propõe a colocar em evidência a importância da disseminação de informações sobre três quadros de saúde: Lúpus, Fibromialgia e Alzheimer. A ideia do Fevereiro Roxo começou em Uberlândia, Minas Gerais, em 2014, e consiste em um trabalho de conscientização feito por entidades particulares e públicas, com palestras e mutirões de saúde.

Fevereiro Roxo

Lúpus

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória autoimune, mais frequente nas mulheres do que nos homens, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. As características clínicas variam de um indivíduo para outro, e a evolução costuma ser crônica, com períodos mais acentuados e outros de remissão.

Os sintomas podem surgir de repente ou se desenvolver lentamente. Entre os sinais estão dor nas articulações, rigidez muscular, inchaços, sensibilidade à luz do sol, irritação cutânea (vermelhidão na face em forma de “borboleta” sobre as bochechas e a ponta do nariz), que afeta cerca de metade das pessoas com lúpus. A irritação cutânea piora com a luz do sol e também pode ser generalizado. Também estão entre os sintomas fadiga, febre, dificuldade para respirar, dor no peito ao inspirar profundamente, dor de cabeça, confusão mental e perda de memória, linfonodos aumentados, queda de cabelo, feridas na boca, desconforto geral, ansiedade e mal-estar.

O tratamento do LES depende da manifestação apresentada por cada um dos pacientes, portanto, deve ser individualizado. Seu objetivo é o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores.

Fibromialgia

A fibromialgia é uma dor crônica caracterizada por se espalhar por várias partes do corpo e provocar fadiga, distúrbios de sono e episódios depressivos. A doença é silenciosa e não detectável em exames laboratoriais.

Os fibromiálgicos apresentam alterações no sistema nervoso para o controle da dor. De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de Dor Crônica, do Ministério da Saúde, dados norte-americanos mostram que 31% da população têm alguma dor crônica, acarretando incapacidade total ou parcial em 75% dos casos. A fibromialgia acomete mais as mulheres na faixa etária de 30 a 55 anos, mas existem alguns casos em pessoas mais velhas, crianças e adolescentes. A Sociedade Brasileira de Reumatologia calcula que, no Brasil, a doença afete cerca de 3% da população e disponibiliza uma série de informações sobre o assunto em seu site.

Alzheimer

A Doença de Alzheimer (DA), ou Mal de Alzheimer, é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. A doença começa quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central não funciona corretamente. Ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.

Os cuidados dedicados às pessoas com Alzheimer, porém, devem ocorrer em tempo integral. Cuidadores, enfermeiras, outros profissionais e familiares, mesmo fora do ambiente dos centros de referência, hospitais e clínicas, podem encarregar-se de detalhes relativos à alimentação, ambiente e outros aspectos que podem elevar a qualidade de vida dos pacientes.

O primeiro sintoma, e o mais característico, do Mal de Alzheimer é a perda de memória recente. Com a progressão da doença, vão aparecendo sintomas mais graves como, a perda de memória de fatos mais antigos, irritabilidade, falhas na linguagem, prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo.

Fonte: Ministério da Saúde

JOTA ABREU
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