Biografias não autorizadas e cultura popular são debatidas

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Nenhum país sério do mundo tem uma legislação em que tenha que se autorizar biografias. É o que afirmou o professor e jornalista Moacir Assunção durante um debate sobre biografias não autorizadas e cultura popular que aconteceu nesta segunda-feira (11/11) na Câmara Municipal de São Paulo

Além de Assunção, participou da mesa o também jornalista Assis Ângelo. Ambos são autores de várias biografias. Assunção, por exemplo, escreveu Os homens que mataram o facínora, que é um relato da história dos inimigos de Lampião. Para ele, o grupo de artistas liderado por Paula Lavigne e Caetano Veloso — que são contra biografias não autorizadas pelos biografados — estão praticando a chamada censura prévia e estão movidos por interesses financeiros.

Assis Ângelo compartilha da opinião do colega. A história oficial nunca corresponde à realidade. Quando alguémescreve uma biografia de alguma personalidade, ela está humanizando aquela pessoa. O escritor paraibano, que já retratou nas páginas de seus livros Inezita Barroso e Luiz Gonzaga, também

salientou que é preciso dar valor à cultura popular. Ela é a identidade do povo.

Os dois jornalistas ressaltaram que nunca tiveram problemas com os familiares ou com os próprios biografados.

(11/11/2013 18h53)

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