Trabalhadores do transporte coletivo já podem se vacinar contra Covid-19 na capital

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Prefeito Ricardo Nunes (MDB), presidente da Câmara, vereador Milton Leite (DEM) – ao centro, e o secretário estadual de Transportes, Alexandre Baldy

KAMILA MARINHO
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O presidente da Câmara de São Paulo, vereador Milton Leite (DEM), ao lado do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, acompanhou na manhã desta terça-feira (18/5) o início da vacinação contra a Covid-19 para os trabalhadores de transporte coletivo nos grupos elegíveis para receber o imunizante. Motoristas e cobradores receberam a primeira dose da vacina no Centro Empresarial de São Paulo, localizado no bairro Jardim São Luís, zona sul da capital.

Em suas redes sociais, Milton Leite comemorou a abrangência do grupo de funcionários como grupo prioritário para a vacinação. “Hoje é um dia importante demais para quem lutou muito para que ele acontecesse. Começamos a vacinar cobradores e motoristas de ônibus da capital paulista. Isso é responsabilidade pública na prática”, comentou o presidente do Legislativo paulistano.

Nesta etapa, a expectativa é que 47.700 motoristas e cobradores recebam a primeira dose. Para aplicação da primeira dose da vacina, os trabalhadores de transporte coletivo devem comparecer a uma UBS (Unidade Básica de Saúde) ou mega posto e apresentar um documento de identificação e um demonstrativo que comprove vínculo empregatício, como um crachá ou holerite.

A Secretaria Municipal de Saúde recomenda que a ida aos locais de vacinação aconteça de maneira gradual, evitando aglomerações nos postos, e com o pré-cadastro no site Vacina Já preenchido, para agilizar o tempo de atendimento. Basta inserir dados como nome completo, CPF, endereço completo, telefone e data de nascimento para concluir o cadastro.

Todas as informações sobre a campanha de vacinação contra a Covid-19 na cidade de São Paulo, como grupos prioritários e orientações gerais, estão disponíveis na página Vacina Sampa.

Mais sobre o novo coronavírus

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, nesta terça-feira (18/5) a capital paulista totalizava 29.273 vítimas da Covid-19.

Havia, ainda, 1.109.918 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, 1.378.269 pessoas haviam recebido alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, nesta terça-feira (18/5), a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo é de 76,6%.

Já na segunda-feira (17/5), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 39%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Mais sobre o novo coronavírus 2

Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (18/5), o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, falou sobre o plano de ação da Prefeitura para preparar a capital com antecedência para possível chegada da variante B.1617, de origem indiana. O monitoramento está sendo feito em conjunto com o Instituto Butantan há três semanas para verificar quais variantes do novo coronavírus estão circulando na capital.

“Já fizemos coletas de testes sorológicos que estão sendo agora estudados pelo Instituto Butantan”, disse o secretário. “A cidade está se antecipando para, caso isso aconteça, medidas sanitárias sejam tomadas. A expectativa é que em até 20 dias os resultados do monitoramento sejam apresentados”, explicou o secretário de Saúde.

“O trabalho da Vigilância Genômica está sendo feito pela Prefeitura de São Paulo para se antecipar. É uma ação conjunta com o Instituto Butantan, que analisa os testes para ver se existe ou não a presença de novas variantes do vírus na cidade. Até o presente momento, a variante indiana não foi encontrada na cidade”, ressaltou o prefeito Ricardo Nunes (MDB).

A preocupação aumentou depois o navio MV Shandong da ZHI foi colocado em quarentena o último sábado (15/5), após um indiano de 54 anos, tripulante da embarcação, ter sido diagnosticado com Covid-19. O homem deu entrada em um hospital da rede privada de São Luís, segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde.

A cepa de coronavírus relacionada ao caso ainda não foi confirmada. Médicos e cientistas, no entanto, têm demonstrado preocupação com a possível chegada da variante B.1617, originada na Índia e ainda sem registro no Brasil, que teria capacidade de transmissão maior do que a cepa original do vírus. Casos da nova variante já foram identificados na Argentina.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde no Maranhão, que já comunicou à Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), uma equipe técnica inspecionou o navio no domingo e coletou amostras para diagnóstico de Covid-19 e investigação epidemiológica. A secretaria informou que as amostras foram enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Maranhão e para o Instituto Evandro Chagas, em Belém, que fará o sequenciamento genômico.

Ações e Atitudes

Neste mês de maio, o aplicativo e-saúdeSP ultrapassou a marca de 1 milhão de acessos, somando mais de 223 mil usuários cadastrados. No total, já são 223.331 pessoas utilizando o App e 1.094.042 de acessos.

Desenvolvido pela Duosystem em parceria com a Prefeitura de São Paulo e a Secretaria Municipal de Saúde, o e-saúdeSP já é o número 1 entre os principais aplicativos na categoria de medicina nas lojas de Apps e apresenta ampla escala de assistência às unidades de saúde da capital, incluindo hospitais, UBSs (Unidades Básicas de Saúde), Pronto Socorros e Ambulatórios de Especialidade, que já se beneficiam com os serviços ofertados pela plataforma.

Lançado em junho de 2020, além de agilizar o atendimento e diagnóstico do vírus na capital com os protocolos clínicos da Secretaria Municipal de Saúde, o App ainda disponibiliza um sistema de integração de dados clínicos e telemedicina com o histórico do paciente do SUS (Sistema Único de Saúde). O Módulo Vacina Sampa também foi adicionado à ferramenta, trazendo atualizações dos grupos que já podem se vacinar contra a Covid-19 e os locais dos postos de vacinação.

No aplicativo também é possível acessar ao @covid, um recurso que auxilia pacientes com suspeitas ou dúvidas sobre a Covid-19. Nele, o usuário aponta seus sintomas e as respostas são analisadas por médicos e enfermeiros. Em seguida, o cidadão recebe uma mensagem de retorno com orientações específicas para sua situação de saúde. Caso seja necessário, um profissional de saúde pode realizar uma teleconsulta com o paciente.

O e-saúdeSP está disponível para dispositivos Android e iOS e em versão web, via Portal do Cidadão. Acesse o site do e-saúdeSP ou baixe o aplicativo em seu smartphone e cadastre-se.

 

*Ouça abaixo a versão podcast do boletim Coronavírus

1ª edição

2ª edição

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

 

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