Outubro Rosa: serviços públicos para prevenção, diagnóstico e tratamento na cidade de São Paulo

 

IARA SILVA
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No Brasil, o câncer de mama é o segundo mais incidente entre as mulheres. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer), este tipo de câncer foi responsável pela morte de 18.068 brasileiras em 2019. Na cidade de São Paulo, a Prefeitura já declarou considerar o câncer de mama um grave problema de saúde pública e, por conta disto, possui uma série de políticas públicas voltadas para a conscientização, diagnóstico e tratamento da doença.

Autoexame e diagnóstico

Grande parte dos tumores de mama podem ser descobertos através de palpação. O autoexame, no momento do banho, da troca de roupas ou em outra situação diária, é recomendado para mulheres de todas as idades e deve ser feito de forma frequente.

Detectar o câncer de mama em fase precoce pode não ser uma tarefa fácil, e justamente por isso é importante conhecer os sinais de alerta que levarão a busca de tratamento o quanto antes. Conheça alguns:

  • Caroço, fixo e geralmente indolor;
  • Pele avermelhada e retraída, que pode parecer com uma casca de laranja;
  • Alterações no mamilo;
  • Pequenos caroços nas axilas ou pescoço;
  • Líquido anormal saindo pelos mamilos.

Quando algum desses sinais é encontrado, o recomendado é procurar a UBS (Unidade Básica de Saúde) mais próxima para avaliação médica, que pode ou não constatar a necessidade de exames complementares. Também é papel da UBS fazer o encaminhamento posterior da paciente para unidades de tratamento especializadas. Confira aqui a lista atualizada de UBSs da capital paulista.

Além do autoexame, é recomendado procurar atendimento médico sempre que houver suspeita.

Mamografia

A mamografia é um exame de raios x que serve para identificar um nódulo pequeno na mama, de até 1 mm, ou seja, antes mesmo que a mulher ou seu médico consigam senti-lo com a palpação.

Para mulheres entre 50 e 69 anos, o exame também é uma arma de prevenção importante e que deve ser rotina, com período de intervalo máximo de 2 anos. Antes dos 50 e depois dos 70 anos de idade, o Ministério da Saúde e a OMS (Organização Mundial da Saúde) consideram que a mamografia de rotina não traz benefícios.

Exames sem pedido médico

Para mulheres com idade entre 50 e 69 anos e que estão há mais de dois anos sem realizar mamografias é possível marcar o exame mesmo sem um pedido médico. Para isso é preciso entrar, gratuitamente, em contato com a central telefônica do Programa Mulheres de Peito, mantido pelo Governo do Estado de São Paulo, que também é responsável pelas carretas de mamografia itinerantes.

O telefone da Central de Atendimento é: 0800-779-0000. O agendamento funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Tratamento

Atendimentos tanto de diagnóstico quanto de tratamento para câncer de mama são oferecidos de forma gratuita pelo SUS (Sistema Único de Saúde), que fornece também os medicamentos adequados. Desde 2012, a Lei federal nº 12.732 determina também que todo o tratamento seja iniciado em no máximo 60 dias após o diagnóstico.

Na cidade de São Paulo, o tratamento é realizado por meio da Rede Hebe Camargo, que conta com unidades em todo o Estado. Além disso, as paulistanas podem contar com as unidades de SRM (Serviços de Referência de Mama), que servem como redes de apoio para as UBSs e estão espalhadas em todas as regiões da cidade.

A Prefeitura mantém ainda uma página digital voltada apenas para a saúde da mulher com assuntos diversos, como câncer de mama, câncer de colo de útero, assistência obstétrica e mais. Acesse aqui.

Outubro Rosa

Durante o mês de outubro, a rede municipal de saúde está com uma programação especial com campanhas de conscientização e mutirões de exames. Confira mais informações acessando este link.

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