Comissão de Direitos Humanos debate sobre alimentação sustentável para a cidade de São Paulo

Afonso Braga | REDE CÂMARA

Reunião extraordinária da Comissão Extraordinária de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania desta segunda-feira (25/10)

CAROL FLORES
DA REDAÇÃO

A Comissão Extraordinária de Direitos Humanos e Cidadania debateu em reunião extraordinária na tarde desta segunda-feira (25/10) o tema “Alimentação é um Direito: por um sistema Alimentar Sustentável para a cidade de São Paulo”. Participaram da reunião representantes do Poder Público e sociedade civil.

A presidente da Comissão, vereadora Erika Hilton (PSOL), abriu os trabalhos destacando o Dia Mundial da Alimentação, que foi comemorado no último dia 16, e ressaltou que a data serve para conscientizar a opinião pública sobre as questões relativas sobre a nutrição e alimentação. Ela ainda ressaltou uma pesquisa que apontou que a insegurança alimentar moderada atinge 11,5% dos domicílios brasileiros e sobre a fome como reflexo da pandemia na cidade de São Paulo. “Esta Comissão se organizou através de um observatório para que de forma coletiva nós pudéssemos rastrear, diagnosticar e encaminhar saídas para o problema da fome,”, ressaltou Erika.

A vereadora Cris Monteiro (NOVO) falou para os participantes sobre o programa Economia Solidária, que gera aproximadamente 100 milhões de postos de trabalho em todo mundo. Ainda segunda ela, utilizando o mesmo método a CUFA (Central Única de Favelas) distribuiu mais de um milhão de cestas básicas. “A economia solidária é um conjunto de atividades econômicas organizada sobre a forma de autogestão feita pelos participantes com democracia direta”, explicou.

Apresentando dados sobre a coordenação de Alimentação Escolar da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, Josélia Fontoura apontou que o setor serve cerca de 2,5 milhões de refeições por dia em período normal de aula e que durante a pandemia a primeira iniciativa para garantir a alimentação dos estudantes foi a criação do Cartão Alimentação. “O Cartão Alimentação contou com investimento de aproximadamente R$ 810 milhões”, destacou Josélia que ainda destacou o programa Leve Leite, que contempla mais de 330 mil alunos.

A chefe de cozinha Rosana Arantes, apresentou aos participantes da reunião, o projeto Coletivo Cozinha de Campanha, que atende moradores de ocupação na zona oeste da capital paulista com cerca de 850 refeições diárias preparadas por voluntários. “A gente realiza esse trabalho para combater a fome. Não podemos parar e queremos contar com o apoio do Poder Público”, destacou.

Além das vereadoras Erika Hilton (PSOL) e Cris Monteiro (NOVO), também participou da reunião o vereador Eduardo Suplicy (PT). Para conferir a íntegra da reunião, clique aqui.

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