Brasileiros são os que menos rejeitaram vacina contra Covid-19 na América Latina, segundo pesquisa

CAROL FLORES
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Uma pesquisa realizada pelo Banco Mundial e o PNUD (Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento) em 24 países da América Latina, e divulgada na última segunda-feira (29/11) em Washington, apontou que os brasileiros foram os que menos rejeitaram a vacina contra a Covid-19.

Segundo os pesquisadores, o Brasil ultrapassou 80% da taxa de imunizados, percentual acima da média da América Latina que foi de 51%. Já o índice de rejeição dos brasileiros à vacina atingiu 3%, menos da metade da média dos latino-americanos que foi de 8%.

Ainda de acordo com o estudo, áreas rurais e pobres na América Latina são atualmente as mais afetadas por sentimentos antivacina. “Entre os não vacinados, mais da metade afirma que sua indisposição deriva da falta de confiança e uma preocupação com a eficácia da vacina. A hesitação vacinal é particularmente alta entre as famílias rurais e indivíduos com níveis de escolaridade mais baixos. A população do Caribe apresenta os níveis mais altos de hesitação vacinal”, afirmam os pesquisadores no relatório.

O Haiti é o país com a menor taxa de vacinação contra o novo coronavírus (menos de 1%) e com a maior parcela de habitantes que dizem se recusar a tomar o imunizante (quase 60%). Também foi o último país das Américas a receber doses para iniciar a campanha de imunização.

Atrás dos haitianos, habitantes de Jamaica e Santa Lúcia são os que mais recusam vacina, com 50% e 43%, respectivamente.

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