Conectividade e soluções digitais são apontadas como fundamentais para o desenvolvimento da capital

MARCO CALEJO
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Na tarde desta segunda-feira (2/5), a Comissão de Estudos para a Criação de um Plano de Cidade Inteligente (Smart City) realizou a penúltima reunião antes de encerrar o trabalho que orienta ações tecnológicas para planejar o crescimento econômico da capital paulista e proporcionar qualidade de vida à população paulistana.

Presidente da Comissão, o vereador Marlon Luz (MDB) informou que o último encontro será na próxima semana. “Quero já deixar agradecido a todos os participantes, a todos os membros colegas vereadores que fizeram parte e a todas as pessoas que colaboraram trazendo aqui um pouco de conhecimento para esta Comissão”.

Além de Marlon, participaram da reunião a vereadora Cris Monteiro (NOVO), o vereador Daniel Annenberg (PSDB), o vereador Faria de Sá (PP), o vereador Fernando Holiday (NOVO), o vereador Rinaldi Digilio (UNIÃO), o vereador Rubinho Nunes (UNIÃO) e o vereador Thammy Miranda (PL).

Aprovação de requerimentos

Antes de apresentar os convidados da tarde, Marlon Luz colocou em votação três requerimentos apresentados por ele e pela vereadora Cris Monteiro (NOVO), que integra a Comissão.

Os documentos convidam para a próxima reunião da Comissão o prefeito de Campinas, Dário Saadi (REPUBLICANOS), a diretora da Autodesk Brasil, Claudia Bachega, e o professor do curso de Lazer e Turismo da Escola de Artes Ciências e Humanidades da USP (Universidade de São Paulo), Thiago Allis.

Convidados da tarde

Na tarde de hoje, a Comissão ouviu o secretário adjunto da Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia, Humberto de Alencar, e o chefe de gabinete da pasta, George Rodrigues. Os representantes do Executivo apresentaram os três principais focos da Secretaria: a inclusão digital, atendimento ao cidadão e desenvolvimento de capacidades.

Um dos tópicos exibidos trata da rede de Wi-Fi livre na capita paulista. De acordo com os números divulgados, atualmente são 1.088 pontos espalhados pela cidade, sendo que a meta é alcançar 20 mil locais até 2024. “Temos Wi-Fi nas escolas, em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e uma grande quantidade hoje em praças”, disse George.

Também foram destacados o programa do telecentro, que oferece gratuitamente acesso à internet com 127 espaços em regiões de maior vulnerabilidade social, e o Fab Lab Livre SP, uma rede de 13 laboratórios públicos para promover capacitação e novas oportunidades de renda.

Durante a apresentação, o secretário adjunto e o chefe de gabinete discorreram ainda sobre os canais de comunicação entre a população e a Prefeitura, como o 156, o Descomplica SP e o Empreenda Fácil, entre outras ferramentas de tecnologia e inovação, tais como a inteligência de dados. “Um outro aspecto também sobre essa questão de dados é o trabalho de aproximação e de trabalhos mais esclarecedores junto às demais secretarias”, falou Humberto.

O outro convidado da tarde foi o especialista em Cidade Inteligente, Luiz Kazan. De acordo com Luiz, as soluções digitais precisam estar inseridas no (PPA) Plano Plurianual e no PDE (Plano de Desenvolvimento Estratégico). “O Plano Diretor sendo o instrumento básico e o Plano Plurianual sendo constituído para que haja continuidade no processo, para que a gente não fique determinado simplesmente por mudanças governamentais e tenha que parar processos que estão sendo realizados”.

Kazan também compartilhou possíveis soluções digitais que podem ser aplicadas na capital paulista, e que são apontadas em estudos como benéficas para a cidade de São Paulo crescer com monitoramento. “Sistema de proteção ao cidadão; de digitalização de serviços, no qual eu posso trabalhar com camadas mais essenciais até as mais aprumadas; iluminação inteligente, onde posso ter não só a iluminação, mas trazer uma camada de sensoriamento com câmeras e Wi-Fi; e na parte de semáforos inteligentes, trazendo o total controle do que está acontecendo nos cruzamentos”.

A reunião da Comissão de Estudos está disponível na íntegra aqui.

 

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