Comissão discute os “pancadões” após as 22h nas ruas da capital

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parlamentares integrantes da Comissão de Segurança Pública debatem sobre os pancadões que acontecem na cidade.                Foto: Luiz / CMSP

 

DA REDAÇÃO

Na manhã desta terça-feira (5/5) a Comissão Extraordinária de Segurança Pública discutiu a situação dos “pancadões” que ocorrem nas ruas da capital após as 22h e são constantemente alvo de reclamações por parte dos moradores.

De acordo com o vereador Reis (PT), há atualmente cerca de 300 pancadões pela cidade e as ações da Secretaria de Direitos Humanos, de Igualdade Racial e de Cultura chegaram a diminuí-los, mas ainda persistem na periferia. “Nós temos, primeiro que ofertar espaços de lazer para a juventude e depois, em contrapartida, temos que ter uma ação de Estado, tanto do governo municipal quanto estadual, que garanta o direito ao silêncio, seja contratando mais fiscais, seja comprando mais aparelhos para medir a intensidade do barulho”, disse.

“A solução é fazer cumprir a lei. Proibir. Você não pode aterrorizar o povo, como [as pessoas] estão fazendo. Uma pessoa ficar quinta, sexta, sábado e domingo sem dormir é impraticável. Tem que se usar a subprefeitura, a Guarda Civil Municipal, a Polícia Militar e a Polícia Civil!”, afirmou o vereador Conte Lopes (PTB).

3 Contribuições

Fátima anjos

Sou moradora de um bairro na periferia, e sou totalmente favorável a opinião do vereador Conte Lopes ,pois estamos reféns de todo tipo de abusos e badernas ,Acho que temos direito a dignidade. Obrigada

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Nelson Oliveira

Sou morador da Rua Cipolandia no numero 153, e já fiz diversas reclamações referentes a estes pancadões, aqui na rua onde moro não temos mais sussego, graças a esta nova lei que foi aprovada pelo Sr. prefeito Hadad, aqui virou terra de ninguem, pois colocam esta musica com palavriados de baixo nível, fecham a rua e menores que não respeitam ninguém, bebem, fumam, usam drogas e até fazem sexo em pleno espaço cultural, como diz o palavriado do Sr. Hadad. Aqui chamamos a policia e eles não vem porque diz que agora é de direito deles fazerem o que fazem. Tem dia na semana que colocam seus carros na rua a partir das 16 horas e só se retiram por volta das 4 horas da madrugada do dia seguinte, sem contar que fazem estas arruaças até em dia da semana. Mais as proximas eleições estão chegando e como premio para o Sr. Hadad farei inúmeras placas aqui na rua onde moram e orientarei os nossos moradores a nunca mais votar nele, meu voto que ele teve na ultima eleição esta sendo garantido contra e com certeza farei a cabeça de todos os revoltados aqui na rua para nunca mais votar no PT também, Estou indignado com esta lei que foi aprovada pela gestão Hadad que afugenta até policiais militares de resolverem o problema.

Grato
Nelson Oliveira

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Maday Florencio

Eu acho que precisa haver o debate de qualquer tipo de música alta tocada em ruas, bares, butecos, lugares públicos que ultrapassam a liberdade para com os moradores da região. Na zona norte de são paulo, bairros como Mandaqui, Lauzane Paulista em ruas pequenas é contínuo o uso de aparelhos de som em automóveis, estacionados ao lado de residencias com o som absurdamente alto. Tanto em fins de semana à noite, quanto em domingos de tarde e a noite. Falta uma fiscalização mais severa nestes locais.

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