Concessão do Pacaembu pode reduzir 6 milhões do orçamento, diz secretário

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Parlamentares discutem concessão para administração do Pacaembú durante reunião da Comissão de Educação.                                Foto: Luiz França / CMSP

DA REDAÇÃO

O secretário Municipal de Esporte, Celso Jatene, apresentou à Comissão de Educação Cultura e Esportes da Câmara um balaço das atividades da secretaria do último ano e as perspectivas para 2015. Entre as atividades apresentadas na reunião desta quarta-feira (6/5), se destacaram o processo de concessão do estádio do Pacaembú e a realização do Plano de Metas.

Atualmente a secretaria possui um orçamento de quase 260 milhões/ ano, para a administração de 49 equipamentos públicos, programas como Corrida de Rua, com a participação em mais de 165 corridas por ano, Vem Dançar, que atende mais de 10 mil pessoas em bailes regionais, Clube Escola em convênio com 60 Clubes das Comunidades (CDC’s) e as Ciclo Faixas de Lazer com 120 km que conta com a interação de cem mil ciclistas. Além da participação em eventos esportivos, Jogos da Cidade e a realização da Virada Esportiva.

Entre os equipamentos, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembú – onde é destinado 9 milhões do orçamento anual da secretaria. O secretario explicou aos vereadores como será realizada uma parceria de concessão da administração do estádio.

Segundo o Jatene, a parceria busca a revitalização e modernização do estádio respeitando as características tombadas pelo patrimônio e a utilidade pública do equipamento. A concessão será de 25 anos e já tem sete interessados inscritos, dois consórcios, duas entidades e três empresas. “Os interessados pelo Pacaembú deverão apresentar projetos de melhorias arquitetônicas e de modelo de administração. Depois disso realizaremos audiências públicas, aqui na Câmara e no próprio estádio, para mostrar as propostas e ouvir a população e aí sim chegar ao momento da licitação que deve ser no fim deste ano”, explicou.

Jatene afirmou que o próprio proponente do projeto é que deve arcar com os custos da obra e da gestão do estádio. “Não será investido nenhum centavo de dinheiro público nisso, por isso é um modelo de concessão. Logicamente que quem investiu terá o direito da concessão de 25 anos para reaver o que investiu, mas o equipamento vai continuar rigorosamente sendo um patrimônio da prefeitura”, disse.

“Como a área poliesportiva precisa ser modernizada, revitalizada e devolvida para a gestão pública para continuar atendendo a população, pode ser que de 9 milhões, o custo operacional fique em 3 milhões por ano”, disse o secretário.

Quanto ao Plano de Metas, o presidente da Comissão de Educação, vereador Reis (PT), avaliou positivamente o trabalho da secretaria e disse que a comissão irá visitar os espaços.“Estamos com o programa de visitar os equipamentos públicos de educação e cultura e agora iremos incluir os de esportes na agenda para avaliar as condições e, dentro do que foi apresentado hoje, como estão realmente esses equipamentos”, disse.

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