AES Eletropaulo presta esclarecimento a Subcomissão

REUNIAO DA SUB COMISSAO- ELETRO PAULO-20-05-2015 FRANCA-01091-300ABRE

Representantes da Eletropaulo prestam esclarecimento sobre compartilhamento de postes e enterramento de cabos     Foto: Luiz França / CMSP

DA REDAÇÃO

Diretores representantes da AES Eletropaulo participaram da segunda reunião ordinária da Subcomissão que estuda os contratos da Eletropaulo com a prefeitura, realizada nesta quarta-feira (20/5), na Câmara Municipal. Os executivos prestaram esclarecimentos sobre o compartilhamento de postes, custos de enterramento de cabos e serviços realizados pela concessionária.

Segundo o diretor de operações e planejamento da AES Eletropaulo, Otávio Luiz Rennó, a concessionária é obrigada a ceder espaço para outras empresas, como as de telefonia e redes de TV a cabo, para a utilização dos  1, 2 milhões de postes da cidade. “Nós temos uma regulação por parte da ANEEL (Agencia Nacional de Energia Elétrica) que nos obriga a ceder a utilização do poste a essas empresas, desde que tenha espaço no poste para utilização”, disse.

Rennó explicou que o acordo de locação dos postes é feito através de contrato, com valores variáveis de acordo com o volume de utilização dos pontos.  E que 90% do valor do contrato é transferido para a ANEEL, para que sejam abatidos no valor do serviço para o consumidor final.

Os outros 10% do valor do contrato ficam com a Eletropaulo para cobrir o custo de gerenciamento. O diretor sinalizou que este é um ponto que deve ser melhorado e padronizado. “Toda vez que essas empresas utilizarem os postes deve ser mandado um projeto de utilização para que possamos fazer a avaliação e isso precisa ser melhorado não temos poder de fiscalização e policiamento para isso.”, afirmou.

O vereador Andrea Matarazzo (PSDB), destacou que a má utilização dos postes por parte do compartilhamento pode prejudicar o serviço de energia. “Precisamos pensar em uma regulamentação neste sentido, para que esses carretéis de fios pendurados nos postes que podem causar acidentes não sejam recorrentes”, disse.

Sobre a instalação de redes subterrâneas, Rennó explicou que já são realizados por pedidos pontuais de clientes e da prefeitura, mas que os custos do projeto são bancados pelos clientes solicitantes. Com um orçamento de 600 milhões para investimentos a empresa não tem priorizado investir no enterramento da rede. “A determinação da ANEEL é que sejam feitos investimentos prudentes, com o menos custo de operação possível garantindo a qualidade. Por isso a priorização da rede aérea que custa 14 vezes menos. No caso de enterramento que sejam realizados em redes com grande concentração de carga”, explicou.

Autor do requerimento que convidou a concessionária a prestar os esclarecimentos e relator da subcomissão, vereador Valdecir Cabrabom (PTB), quer analisar melhor os dados apresentados pelos executivos para saber se é possível ou não enterrar os cabos.“Nós queremos saber qual valor arrecadado por estas locações de postes para depois discutirmos.  Se falam que enterrar os cabos fica muito caro, quanto esta sendo arrecadado? O que é repassado para o município? Estas respostas que nós queremos. Como relator,com essas respostas concretas em documentos, terei uma posição”, afirmou.

Podas de Árvores

O diretor de planejamento ressaltou que 56% do desligamento de energia é por culpa de árvores que caem sobre os fios ou galhos que invadem e prejudicam os cabos da rede. “Nós temos um trabalho forte em conjunto com as subprefeituras para a poda de árvores. Só este ano vamos podar 340 mil árvores isso da uma média de mil arvores por dia, um trabalho para minimizar o impacto. Isso não soluciona o problema de árvores de grande porte que caem, mas soluciona o controle de galhos que possam atingir a rede”, disse.

Uma Contribuição

Ivanildo França

A AES Eletropaulo tem que ficar de olho pois alguns postes da cidade e cito o exemplo de dois na Rua Londres – Vila Londrina em Cangaíba esquina com a Rua Londrina próximo a uma funilaria e pintura Milton Car onde a cruzeta que sustenta a fiação aérea estão podre, pois são de madeira e agora pode ser substituída por cruzetas de polietileno e a concessionária precisa fiscalizar e identificar as cruzetas podres senão podem ocorrer grandes curto circuito na fiação da rede e comprometer residências, comércios e equipamentos públicos como hospitais,escolas e trazer muito prejuízo .
Sem falar os cabos e fios pendurados de telefonia que ficam expostos trazendo transtorno ao munícipes e estas empresas nada resolvem na manutenção e conserto e cito o exemplo na Rua Cândido José de Andrade do nº 256 ao 278 – Vila Paranaguá em Ermelino Matarazzo onde tem fio de telefonia pendurado a mais de 8 meses e moradores se queixas e já registraram protocolo nas respectivas empresas e fica um jogo de empurra e nada resolve e quem pede é a comunidade delá .

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