Centro de acolhida para imigrantes será entregue nesta semana, diz Sottili

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Caravana tem o objetivo de percorrer o Brasil para promover o respeito aos direitos humanos. Foto: Luiz França / CMSP

KÁTIA KAZEDANI
DA REDAÇÃO 

O secretário municipal de Direitos Humanos, Rogério Sottili, afirmou que o Crai-SP (Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes da Cidade de São Paulo) será entregue ainda nesta semana. Essa foi uma das medidas anunciadas pelo representante da prefeitura durante a Caravana de Educação em Direitos Humanos, realizada nesta segunda-feira (25/8) na Câmara Municipal.

De acordo com Sottili, serão 110 vagas disponíveis. O Centro de Acolhida, que ficará no centro de São Paulo, foi uma das medidas que encontramos para receber com dignidade esses imigrantes. A decisão foi tomada a partir de reuniões com setores organizados, o que é fundamental para definir políticas públicas, explicou.

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A ministra Ideli Salvatti. Foto: Luiz França / CMSP

A participação da sociedade na elaboração de políticas para acabar com a violência e o preconceito na sociedade foi o principal tema discutido durante a caravana.  A ministra Ideli Salvatti, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, afirmou que esses encontros são fundamentais para fortalecer os setores envolvidos com esse trabalho.

Essa caravana tem como objetivo percorrer o Brasil inteiro para integrar todos os segmentos que atuam em direitos humanos, para que a rede possa ser fortalecida. A educação é uma maneira de reforçar a cultura de paz e a sociedade precisa estar ativa, disse.

Outro ponto sinalizado como fundamental é o fortalecimento dos Conselhos de Direitos Humanos. A participação social pode ajudar a pensar em políticas públicas para garantir os direitos, por isso, o fortalecimento dos conselhos é tão importante, afirmou o coordenador do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Rildo Marques de Oliveira. 

A vereadora Juliana Cardoso (PT) também falou sobre a importância da caravana e da participação popular. A sociedade é a primeira que se organiza e luta por políticas públicas. Quando falamos em direitos humanos, precisamos contar com a população para que os debates sejam realizados e uma parcela pare de achar que direitos humanos são apenas para bandidos, isso é um pensamento arcaico. Direitos humanos são para todos, disse.

(25/08/2014 – 11h45)

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