Subcomissão discute pesquisa sobre serviços para população em situação de rua

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Luana Bottini e o vereador Paulo Fiorilo (PT)                                   Foto: Luiz França / CMSP

DA REDAÇÃO

A subcomissão instalada pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo para analisar os impactos dos programas assistenciais para a população em situação de rua discutiu nesta quarta-feira (21/10) a importância da pesquisa que está sendo desenvolvida com essas pessoas pela Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania.

Os dados estão sendo levantados por cidadãos que vão a diferentes regiões da cidade e entrevistam essa população com o objetivo de saber quais são as suas necessidades e reivindicações. A sugestão de se fazer uma pesquisa social participativa surgiu do Comitê Intersetorial da Política Municipal da População em Situação de Rua – espaço de participação social constituído por integrantes do governo e da sociedade civil que irão elaborar o Plano Municipal voltado para essa área.

“O objetivo da nossa pesquisa é subsidiar o Comitê para que ele possa construir um plano que atenda as necessidades das pessoas em situação de rua. Por exemplo, qual é a melhor política habitacional para elas? Seria a participação no programa Minha Casa Minha Vida ou locação social? Quanto mais próximo conseguirmos chegar de suas necessidades, melhor desenharemos os programas”, explicou a coordenadora de políticas para população em situação de rua da Secretaria de Direitos Humanos, Luana Bottini.

Para ela, o trabalho do Comitê é fundamental para promover melhores condições a esses cidadãos. “O colegiado é intersetorial e é disso que os moradores em situação de rua precisam, de ações transversais porque eles precisam ao mesmo tempo de políticas de habitação, assistência social, educação, cultura e diversas áreas para atender as necessidades deles”, acrescentou Luana.

O presidente da subcomissão, vereador Paulo Fiorilo (PT), sinalizou para a importância dessa pesquisa. “É um trabalho que está sendo realizado para discutir a qualidade dos serviços e que ajuda a indicar quais deles devem continuar. Quando se tem o olhar do próprio usuário é melhor para avaliar as políticas implementadas”, explicou. “Vamos continuar ouvindo os representantes das outras secretarias para termos mais dados para os nossos trabalhos”, disse.

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