Comissão de Educação realizará audiências sobre fechamento de escolas

DA REDAÇÃO

A Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara irá discutir com a população os impactos do fechamento de escolas publicas na capital.  Serão realizadas duas audiências publicas,  uma para tratar da reorganização da rede estadual de educação e outra, aprovada na reunião desta quarta-feira (21/10), para discutir o fechamento de escolas do SESI (Serviço Social da Indústria).

“Com o anuncio do fechamento de escolas pelo Governo do Estado, há um pânico na sociedade. As pessoas não sabem para qual escola vão e quais serão fechadas. Para elucidar todo esse desentendimento, vamos debater com todos agentes de educação os impactos dessas mudanças que estão acontecendo. Esperamos que o secretário estadual venha até a Câmara e esclareça todas essas dúvidas”, afirmou o presidente da comissão, vereador Reis (PT).

Para a primeira audiência, agenda para a próxima quarta-feira (28/10), às 19h, estão convidados a presidente da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), Maria Isabel de Azevedo Noronha, o secretário estadual de Educação, Herman Jacobus Comelis Voorwald, o secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita,  profissionais da educação, pais, alunos e demais representantes da sociedade civil.

A segunda audiência publica, ainda sem data marcada, foi solicitada através de um requerimento do vereador Eliseu Gabriel (PSB), atendendo à manifestação da FEPESP (Federação dos Professores do Estado), que solicitou a discussão sobre o fechamento das unidades escolares do SESI.

“Os alunos, professores e pais estão apreensivos com o fechamento das classes, de escolas em tempo integral e demissão dos professores. Nossa responsabilidade é com a educação na cidade de São Paulo, então essa audiência publica irá tratar dessas questões e  encaminhar  aos responsáveis essa preocupação que nos temos e eventualmente buscar soluções”, disse o Gabriel.

O presidente da Comissão ainda ressaltou que temas como a nova demanda de vagas na rede municipal de Educação para receber os novos alunos, o transporte desses estudantes e a diminuição da oferta de emprego para os profissionais de educação serão debatidos. “Tudo isso ira gerar um grande impacto na nossa cidade e a Câmara Municipal não poderia ficar imune a toda essa movimentação sem chamar a responsabilidade de discutir o tema com esses atores. Para que determinadas questões que possam prejudicar a população, que o governo desista delas”, afirmou Reis.

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