Encontro comemora jubileu de 50 anos da regulamentação do bibliotecário

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Evento foi iniciativa da vereadora Juliana Cardoso, em parceria com a CRB – SP
Foto: André Bueno / CMSP


DA REDAÇÃO

Em comemoração aos 50 de regulamentação da profissão de bibliotecário foi realizado na noite desta quarta-feira (21/10), na Câmara Municipal, um encontro com profissionais e entidades da área para avaliação dos avanços e perspectivas da profissão. A iniciativa do encontro foi da vereadora Juliana Cardoso (PT), em parceria com a CRB – SP (Conselho Regional de Biblioteconomia).

A profissão foi regulamentada a partir do Decreto Presidencial Nº 56.725, de 16 de agosto de 1965, que representou um avanço para a profissão. A presidente do CRB da oitava região de São Paulo, Carli Cordeiro, falou da importância de comemorar o jubileu de ouro na Câmara.

“A importância de celebrar esse momento numa Casa que representa muito para a cidade de São Paulo é essa valorização do profissional, do nosso trabalho com as questões culturais, de tecnologia, de entretenimento. Porque o bibliotecário não é apenas o guardião dos livros. Hoje o bibliotecário é um profissional que atua em várias frentes e os 50 anos é muito importante. Muitos profissionais lutaram, desempenharam seu trabalho, desenvolveram frentes de pesquisa de valorização do profissional, então é um momento que todos profissionais devem comemorar e com muito orgulho!”, afirmou.

Atualmente, há 35 mil bibliotecários no Brasil, 19 mil em atividade. O município de São Paulo conta com 103 bibliotecas, sendo 52 bibliotecas publicas, como a Monteiro Lobato e a Mário de Andrade, na região central da capital, e as 45 bibliotecas nos CEUs (Centro Educacional Unificado), nas regiões periféricas, além de projetos itinerantes.

O professor e coordenador do curso de biblioteconomia do Centro Universitário Unifai, Rogério Xavier Neves, ressaltou que a regulamentação representou um grande avanço no mercado de trabalho dos bibliotecário e que a profissão não se sente ameaçada com as novas tecnologias digitais.

“A biblioteconomia, o bibliotecário, tem uma seara pela frente. Assim como aconteceu com o papel, quando vieram as tecnologias e disseram que o papel iria sumir — e parece que o papel aumentou — isso acontece com a biblioteconomia. Com as novas tecnologias, campos se abrem para um bibliotecário, porque trabalha com a informação, organização da informação, trabalha também com disseminação da informação, assim como outros profissionais da área. O desafio é como mostrar quais as habilidades e competências de um profissional e como ele pode ser colaborativo e integrador nesse universo social com essas novas tendências do mercado”, destacou o professor.

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