DA REDAÇÃO

A partir deste semestre, todos os distritos de São Paulo terão coleta seletiva. A ampliação do serviço foi possível por meio de uma parceria da prefeitura com cooperativas de catadores. O objetivo do contrato assinado pelo prefeito Fernando Haddad é universalizar o atendimento, unindo esforços dos cooperados com as concessionárias do serviço de coleta.

A estimativa da prefeitura com essa parceria é que cerca de 1.500 catadores sejam incluídos em condições mais dignas e justas de trabalho. De acordo com o contrato firmado, o Executivo investirá pouco mais de R$ 4,1 milhões por ano na remuneração de mão de obra para as cooperativas. O convênio prevê que mais de R$ 10 milhões sejam para caminhões, equipamentos de segurança, uniformas e galpões.

O contrato firmado pela prefeitura faz parte de uma política municipal de ampliação da reciclagem aliada à inclusão dos catadores. Os serviços dos catadores atenderão mais de 1,5 milhões de domicílios. “Esta é uma conquista histórica do movimento de catadores do Brasil. Vocês têm que falar para o país inteiro que os catadores de São Paulo provaram que estavam certos, que era possível nos organizarmos para garantir um planeta mais saudável para as próximas gerações”, explicou Haddad.

Os catadores recolherão porta a porta os chamados resíduos secos, como papel, vidro, latas e plástico. A população deve ter alguns cuidados quando for descartar o lixo, principalmente na separação dos resíduos recicláveis, como latas e garrafas, dos resíduos orgânicos, como restos de comida e cascas de frutas. Recicláveis com restos de alimentos devem ser enxaguados para não contaminarem outros materiais.