Segundo Strazzi, a licitação, no valor de R$ 433 milhões, foi realizada de maneira transparente. “O processo há mais de dois anos é de domínio público, sofreu toda sorte de analise técnica e passou por audiências públicas”, observou.

Entretanto, o presidente da CPI, vereador Donato (PT), não se mostrou satisfeito com as respostas, argumentando que o representante do Ilume não respondeu às denúncias de que o consórcio vencedor da licitação teria sido divulgado antes do anúncio oficial. Strazzi disse que, por ser um consórcio que há bastante tempo atua no setor, “não havia dificuldade em apontar as empresas como possíveis vencedoras”.

O diretor afirmou ainda que o novo contrato em seu setor trará uma “gestão integrada” na iluminação pública. “Teremos agora um plano estratégico, com uma central eficiente que não atende somente os munícipes, mas quem executa o serviço também. Ele mostra quem reclamou, quem está fazendo o reparo e retorna a informação. É um verdadeiro dedo-duro”, explicou. Caberá ao consórcio realizar a manutenção e ampliação da rede, fiscalização e novos projetos de iluminação.

Donato concordou que a mudança — até agora o Ilume funcionava através de contratos de emergência renovados semestralmente — pode trazer benefícios ao município, porém afirmou que é cedo para fazer uma análise positiva. “Espero que dê certo, mas o contrato ainda não está em vigor e não temos elementos para avaliá-lo. Aparentemente, ele é mais completo. Nós vamos analisar melhor se esse contrato é vantajoso para o município”, disse.

Para a próxima reunião, a CPI convocou representantes do Consórcio Alusa FM Rodrigues.

(29/09/2011 – 15h10)