Schneider falou do processo de transparência pela qual a Secretaria Municipal de Educação (SME) vem passando. “Disponibilizamos publicamente a lista da demanda por vagas em creches. A priorização só acontece com crianças em situação de risco ou por determinação do Ministério Público”, justificou.

 

O secretário apresentou dados que ilustram o crescimento dos investimentos em educação infantil. “Em 2004 eram 59 mil vagas para crianças de zero a três anos. Atualmente, a rede municipal oferece 122.400 mil vagas. Não quero dizer que o problema está resolvido, mas estamos fazendo a nossa parte”, justificou.

 

Representantes do Movimento Creche para Todos reconheceram os avanços no sentido de tornar as ações da Secretaria transparentes, mas criticaram a rigidez da portaria que determina os documentos necessários para que a criança possa entrar na fila. “Pessoas que moram em favelas têm dificuldades em conseguir comprovantes de residência”, afirmou Salomão Ximenes, da ONG Ação Educativa que faz parte do Movimento.

 

Outra reivindicação do Movimento é que o Plano de Expansão para educação infantil seja público e pressuponha a participação popular. O secretário justificou que as ações estão contempladas no Plano Plurianual (PPA). “ O PPA pode ser disponibilizados para vocês, lá estão as informações de onde, quando e quantas novas unidades serão construídas”.  

 

O vereador Eliseu Gabriel (PSB), presidente da Comissão, elogiou as ações da SME. “Percebemos um crescimento expressivo nos investimentos por aluno na rede municipal”. Gabriel também agradeceu a participação dos movimentos sociais na discussão.

 

Participaram da reunião os vereadores Claudio Fonseca (PPS), Netinho de Paula(PCdoB), Eliseu Gabriel ,Claudinho (PSDB), Alfredinho(PT), Edir Sales (DEM) e Jooji Hato ( PMDB)