Aula inaugural do curso EAD da Escola do Parlamento sobre Direitos Humanos
Foto: André Bueno / CMSP

DA REDAÇÃO

Teve início na noite desta segunda-feira (1/8) o curso de extensão em Direitos Humanos, realizado pela Escola do Parlamento da Câmara Municipal em parceria com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). As aulas serão ministradas na modalidade EAD (Ensino a Distância), essa é a primeira vez que a Escola do Parlamento realiza um curso não presencial.

“O principal papel da educação a distância nesse curso é permitir que as pessoas possam acessar o conteúdo, acessar a interação, estarem em conjunto, sem necessariamente terem que se deslocar fisicamente para um local. Isso permite que as pessoas tenham mais flexibilidade, permite que as pessoas tenham mais autonomia de estudo, permite que tenham mais condições de se dedicar dentro dos seus horários próprios, dentro da disponibilidade que têm”, afirmou Luciano Gamez, coordenador de Ensino a distância.

De acordo com Lara Mesquita, diretora da Escola do Parlamento, essa era uma reivindicação que a Escola recebia dos munícipes, visto que a cidade de São Paulo é muito grande e nem todos conseguem se deslocar até o centro. Ela também reiterou que a organização considerou um sucesso a procura pelo curso.

“A gente abriu 150 vagas para o curso, sendo que são 50 vagas reservadas para estudantes e funcionários da Unifesp, 50 vagas para servidores da prefeitura de São Paulo e 50 vagas distribuídas entre funcionários da Câmara e público em geral. Todos os três grupos a gente recebeu mais inscrições do que vagas disponíveis, então foi um grande sucesso e a gente espera poder repetir esse curso, na modalidade de educação a distância, com novos temas para o ano que vem”, disse.

A professora de História Contemporânea da Unifesp Ana Nemi foi responsável por ministrar a primeira aula. A docente explicou que, neste primeiro momento, o intuito é apresentar aos alunos o conteúdo histórico, ou seja, como foi formalizada a ideia de direitos humanos.

“O objetivo da aula inaugural é apresentar aquele momento da história em que a ideia de direitos humanos foi construída, que é exatamente na passagem do século XVIII para o século XIX. Então, a ideia é mostrar como é que no meio daqueles processos revolucionários e do processo de dessacralização dos conteúdos da governança surgiram os direitos civis e junto com eles o que a gente chama hoje de direitos humanos, direitos do homem que são direitos de natureza”, explicou.

“Trata-se de uma parceria muito importante, porque é uma universidade pública em parceria com a Câmara da nossa cidade de São Paulo, portanto, também um ente público. Então é uma parceria de dois setores públicos em prol da sociedade brasileira. É um curso feito a distância, semipresencial, então tem aulas presencias, as pessoas podem assistir aulas como hoje teremos aqui”, finalizou Soraya Soubhi Smaili, reitora da Unifesp, que também esteve presente à primeira aula do curso.