Em CPI, vereadores questionam contratos com Avape

Fábio Jr Lazzari/ CMSP
Fábio Jr Lazzari/ CMSP

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Acessibilidade questionou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra, sobre possíveis irregularidades no convênio formalizado com a Associação pela Valorização de Pessoas com Deficiência (Avape) para dar capacitação profissional e conseguir a colocação dos portadores de deficiência no mercado de trabalho.

Em reunião nesta terça-feira, o vereador Quito Formiga (PR) afirmou que é importante que o Tribunal de Contas do Município (TCM) faça uma auditoria em todos os contratos. “Em 2005 (ano em que o contrato com a Avape foi assinado), o TCM analisou o texto e percebeu que não havia tido uma licitação para a escolha da empresa. Por isso, acho que precisamos de uma avaliação novamente para entender como está essa situação, disse.

Cintra respondeu que desconhece qualquer tipo de irregularidade. “Eu não sei do que se tratam essas denúncias. No entanto, estamos à disposição do TCM e já estamos enviando todas as informações solicitadas. Acredito que seja um processo equivocado. Mas no caso de eventuais irregularidades, com certeza trabalharemos para solucioná-las”, disse.

BALANÇO
O presidente da CPI da Acessibilidade, vereador Gilberto Natalini (sem partido), fez nesta terça-feira um balanço dos trabalhos realizados até agora e disse que a comissão tem conseguido alcançar as metas estabelecidas.

Desde que a CPI foi instalada, há dois meses, foram realizadas oito reuniões, nas quais foram ouvidos representantes do Executivo e entidades que atendem pessoas com deficiência. “Mas ainda temos um desafio enorme agora pela frente porque precisamos ouvir mais entidades e fazer um relatório com os dados que conseguimos”, comentou Natalini.

A próxima reunião da comissão está marcada para a primeira semana de agosto, e a expectativa é ouvir representantes da construção civil. “Queremos saber se as construtoras estão pensando em acessibilidade ao construir um prédio, por exemplo”, declarou o presidente.

(28/06/2011 – 15h43) 

 

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