Entidades de assistência social se reúnem na Câmara

O Fórum de Assistência Social (FAS) realizou nesta segunda-feira uma reunião para debater o que será feito com o reajuste de 18% concedido pela Prefeitura em julho às entidades conveniadas que prestam serviços na área.

Após quase três anos sem reajustes, de acordo com trabalhadores das OSs (Organizações Sociais), cada entidade adotará um critério para repassar o aumento. Vamos agendar uma reunião com a SMADS (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) para que seja feita uma normatização em relação à forma com que esse dinheiro será repassado dentro das instituições. Queremos que todos os serviços recebam o mesmo valor de aumento, explicou a coordenadora adjunta do FAS, Sônia Fernandes.

Ainda durante a reunião desta segunda-feira, Maria Aparecida Nery, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e à Família do Estado de São Paulo (Sitraemfa), reclamou dos baixos salários pagos aos trabalhadores da assistência social.

Os funcionários ganham pouco e a rotatividade é grande. Nos últimos anos, tivemos que nos adequar ao que é oferecido. Enquanto isso, a Prefeitura não se esforça para dar melhores condições de trabalho, declarou a vice-presidente.

De acordo com os trabalhadores, as entidades precisaram organizar bazares e chás beneficentes para conseguir reajustar os salários. “Nós tivemos os nossos aumentos, mas as organizações foram prejudicadas. E apesar deste reajuste da Prefeitura com as conveniadas, o que é repassado para nós ainda é baixo”, disse Letícia Sousa, técnica pedagoga do Sasf (Serviço de Assistência Social à Família), localizado na Zona Leste. 

(10/9/2012 – 14h13)

 

 

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