Encontro comemora 71 anos de ordenação sacerdotal de D. Paulo Evaristo Arns

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Homenagem foi iniciativa dos vereadores Tonhnho Vespoli (PSOL), Jamil Murad (PCdoB), Eliseu Gabriel (PSB) e Paulo Fiorilo (PT)
André Bueno / CMSP

DA REDAÇÃO

A Câmara Municipal recebeu nesta terça-feira (29/11) o ato ‘Dom Paulo Evaristo Arns, 95 anos: A Esperança Militante’, em comemoração ao aniversário de 71 anos de ordenação sacerdotal do arcebispo emérito de São Paulo Dom Paulo Evaristo Arns, que serão completados nesta quarta-feira (30/11). A iniciativa da homenagem foi do vereador Tonhinho Vespoli (PSOL) em conjunto com os vereadores Jamil Murad (PCdoB), Eliseu Gabriel (PSB) e Paulo Fiorilo (PT).

Nascido no dia 14 de setembro de 1921 em Forquilhinha (Santa Catarina), dom Paulo Evaristo Arns foi bispo e arcebispo de São Paulo entre os anos 1960 e 1970. É considerado um dos sacerdotes mais atuantes na resistência contra a violência do Estado no regime militar (1964-1985), como também na luta pelo voto no Movimento das Diretas Já. Foi o criador da Comissão Brasileira Justiça e Paz, em 1972, que articulou denúncias contra abusos do período ditatorial.

“Dom Paulo é um gigante na construção de uma sociedade mais cidadã em nossa cidade. Tenho uma admiração muito grande pela luta que ele travou pala liberdade durante a ditadura. Um gigante na defesa da democracia”, destacou o vereador Murad.

Como reconhecimento por sua trajetória política em defesa dos direitos Humanos, Dom Paulo recebeu prêmios no Brasil e no exterior, como o Prêmio Niwano da Paz (Japão), Prêmio Nansen do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur) e o Prêmio Internacional Letelier-Moffitt de Direitos Humanos (EUA).

“Seu trabalho pelos excluídos e pelos direitos do povo mais necessitado merece todo reconhecimento. Não porque eles merecem mais que os outros, mas porque merecem um esforço maior para garantia dos seus direitos e foi isso que Dom Paulo sempre fez”, afirmou Frei Carlos Josaphat, amigo do homenageado.

O vereador Toninho Veslpoli falou da importância do reconhecimento ao sacerdote. “Resgatar a historia de Dom Paulo é reforçar valores humanitários e inclusive contra a opressão que vivemos hoje, às vezes do próprio estado, como foi vivido e bastante combatido por ele em outras épocas”, disse.

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