Sonia Mele / CMSP

Uma das palavras de ordem da atual gestão municipal é levar empregos para a periferia, com o intuito de melhorar a mobilidade dos paulistanos. A lógica é simples: quanto mais pessoas trabalharem perto de suas casas, menos o já saturado sistema viário da cidade será exigido.

Mas as pessoas não se deslocam somente para trabalhar: elas também estudam. E a falta de opções de ensino na periferia, principalmente técnico, profissionalizante e superior, também contribui para o trânsito caótico da nossa cidade.

Foi pensando nessa conexão entre o desenvolvimento urbano e a educação que a Frente Parlamentar em defesa do Arco do Futuro trouxe à Câmara nesta quinta (29/8) diversas autoridades municipais para discutir as propostas do Executivo para as áreas menos favorecidas da cidade.

Se a gente conseguir qualificar a mão de obra nessas regiões, nós vamos dar condições das pessoas disputarem emprego onde elas moram. Isso vai melhorar a qualidade de vida das pessoas, porque elas não vão precisar ficar uma hora, duas horas no ônibus, explica o presidente da frente, o vereador Paulo Fiorilo (PT).

Um dos convidados do evento, o secretário municipal do desenvolvimento, trabalho e empreendedorismo, Eliseu Gabriel, reforçou sua crença nas propostas da gestão Haddad. Para ele, não há outro caminho a tomar para evitar que a cidade pare.

O Arco do Futuro é um programa que faz com que existam incentivos da Prefeitura para que haja desenvolvimento, geração de trabalho, geração de renda nas várias regiões da cidade, criando novas centralidades de desenvolvimento, afirmou Gabriel.

Representando a Secretaria Municipal de Educação, a diretora do departamento de ensino fundamental, Fátima Antonio, falou um pouco sobre os planos da pasta para a periferia e como eles se integram com o arco.

A Secretaria de educação tem feito algumas parcerias com o próprio MEC, através de alguns programas que o MEC já desenvolve de qualificação profissional, trazendo-os para São Paulo, contou a educadora, lembrando que a parceria entre os dois entes já trouxe dois equipamentos educacionais para cidade: o Instituto Federal, em Pirituba, e a Universidade Federal de São Paulo, que irá erguer um novo campus na Zona Leste.

(29/08/2013 21h)