Frente de sustentabilidade discute embargo em obra do Rodoanel

Na pauta desta quinta-feira (29/8) da Frente Parlamentar de Sustentabilidade, a gestão da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, as mudanças de gestão nos parques da cidade, e a criação do Parque Augusta foram assuntos em destaque.

A Frente, liderada pelo vereador Ricardo Young (PPS), discutiu também melhoras na compensação ambiental da obra do Rodoanel Norte. O secretário do Meio Ambiente de São Paulo, Ricardo Teixeira, esclareceu alguns questionamentos dos parlamentares relativos ao trabalho da pasta.

Teixeira explicou que está descentralizando o trabalho da secretaria, para que as subprefeituras tenham mais poder para resolver questões locais. Para isso, criou 32 supervisões e enviou um projeto para a Câmara.Trabalhos referentes à educação ambiental, fiscalização e arborização passariam a ser responsabilidade de cada regional.

Obra do Rodoanel recebe multa

Ele ainda comentou aspetos do embargo da obra do Rodoanel Norte. Um erro na passagem da pista foi descoberto por técnicos da secretaria municipal, motivando o embargo e aplicação de multa.

Segundo Teixeira, o governo do Estado reclama que a Prefeitura não poderia embargar a obra. Mas, de acordo com o secretário, a Prefeitura tem esse direito por lei. A discussão agora está no setor jurídico.

Recursos para contrução do Parque Augusta

Sobre o Parque Augusta, o secretário disse que é favor do construção. A única questão que precisa ser resolvida é financeira. “Havendo de onde tirar recursos, o parque será feito”, ressaltou.

Representantes de moradores da Augusta entregaram várias sugestões para arrecadar dinheiro para a criação e manutenção do parque.

Quanto ao Centro Municipal de Campismo (Cemucan), criado em 1968 com a finalidade de divulgar o campismo e atender escoteiros, o problema começou com um pedido da Prefeitura de Cotia, que quer administrar o parque, que está em seu território.

Apesar do pedido ser legítimo, Teixeira acha que dificilmente ele será atendido pela Câmara e pelos técnicos da secretaria. O motivo da recusa é que Cotia não teria condições de manter o Viveiro e o Parque no mesmo bom nível em que estão hoje. Moradores da região em torno do Cemucan compareceram e pediram que o parque continuasse com a cidade de São Paulo. (Fábio de Amorim)

(29/8/2013 – 11h59 – atualizado às 13h57)

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