Idosos pedem moradia e espaços de convivência social

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Parlamentares debatem verba para programas da terceira idade

 

A Comissão do Idoso e Assistência Social da Câmara debateu, nesta quarta-feira (01/12), com as organizações sociais as dotações orçamentárias necessárias para o atendimento da terceira idade em 2011. O vereador Claudio Prado (PDT), presidente, sugeriu melhorias em programas assistenciais e pediu projetos de moradias populares.

Acompanhado pelos vereadores Milton Ferreira (PPS) e Zelão (PT), Prado reafirmou a importância em se aumentar a Unidade de Referência de Saúde do Idoso na capital e a urgente construção de habitação para a terceira idade. Segundo o Conselho Municipal do Idoso, hoje, são mais de 48 mil pessoas desta faixa etária que necessitam de uma habitação.

De acordo com o Executivo, serão desapropriados 53 prédios na região central para construção de apartamentos populares. Para a secretaria de Habitação, os edifícios foram escolhidos porque são de fácil adaptação e foram abandonados, em sua maioria.

Destes, somente três serão destinados às pessoas da terceira idade. É muito pouco. Sem falar que estas edificações devem ser adaptadas para a moradia deles, ressaltou Prado.

São milhares de idosos que necessitam de prevenção em saúde e moradias dignas em São Paulo. Fora esses prédios, não há mais nada que nos atenda em moradia, diz Olga Leon de Quiroga, presidente do Grande Conselho do Idoso.

Olga citou a cidade de Avaré como exemplo em atenção à terceira idade. Neste município a prefeitura construiu uma vila dos idosos, com estrutura adequada, amplo espaço para atividades e habitações no entorno. De acordo com ela o Programa Vila Dignidade, do governo do Estado, prometeu construir 22 mil unidades; só que todas no interior, aponta.

Diante de tanta necessidade em atenção, a Comissão pedirá destinações de R$ 500 mil da Secretaria do Trabalho para o programa Começar De Novo e R$ 1 milhão para outras secretarias para construção de equipamentos de ginásticas em praças públicas.

Os idosos não querem ficar parados, querem suas casas, seus direitos, eles exigem participar da vida social da cidade, finaliza Prado.

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