Todos os pontos de ônibus de São Paulo deverão ser iluminados

Luiz França/CMSP

Reunião extraordinária ouviu representantes do Consórcio Ótima

DA REDAÇÃO

A Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente realizou nesta terça-feira (30/5) uma reunião extraordinária para ouvir representantes do Consórcio Ótima, que desde 2013 administra os abrigos dos pontos de ônibus e os totens espalhados pela cidade. Esse consórcio detém o contrato de concessão de 25 anos assinado em 2012 e reúne os grupos Ruas Invest, Bandeirantes, Kalítera e Odebrecht Transport, que está deixando esse consórcio.

Durante a reunião, os representantes da Ótima informaram que uma das razões para a empresa ter acumulado prejuízo de pouco mais de R$ 131 milhões é o vandalismo. O faturamento da empresa é de R$108 milhões. De acordo com os representantes, são registradas cerca de 500 ocorrências todos os dias, o que representa perto de 15 mil casos por mês.

O vice-presidente da Comissão de Política Urbana, vereador Camilo Cristófaro (PSB), autor do requerimento para ouvir os representantes da Ótima, entende que esse prejuízo também se deve à fragilidade dos abrigos de ônibus e dos totens instalados na cidade.

“Eles estão reclamando do vandalismo porque eles deixaram de colocar abrigos que não necessitam de manutenção. O exemplo está em Curitiba. Lá são de concreto, são seguros e duram muito mais do que esses instalados em São Paulo”, disse.

Durante a apresentação, a Ótima informou que um outro problema, que diz respeito a segurança dos usuários, deverá ser resolvido. Segundo a empresa, dos pouco mais de 6,5 mil abrigos de ônibus instalados na cidade, 2.336 não estão energizados, ou seja, estão sem iluminação.

Foi firmada uma parceria com o Governo Estado de São Paulo, a SPObras, a AES Eletropaulo e a Ótima no sentido de concluir esse serviço até o fim do ano. No dia 24 de maio, o responsável pelas Relações Institucionais da empresa, José Carlos Angelucci Júnior, informou que esse contrato de 25 anos da Ótima com a prefeitura de São Paulo é de serviço de utilidade pública e compreende a criação, confecção, instalação e manutenção de até 7,5 mil abrigos de ônibus, dos quais 6,5 mil envolvem a substituição dos abrigos existentes.

Também estão previstos a criação, confecção, instalação e manutenção de até 14,7 mil totens, dos quais 12,5 mil são substituições de equipamentos existentes.

4 Contribuições

christian berruezo paneque

Parabéns, acho ótimo que tenha iluminação nos pontos de ônibus. Quero aproveitar e deixar uma solicitação à prefeitura para iluminar as faixas de pedestres próximas a esses pontos também, de preferencia com iluminação direcionada, como já existe em alguns lugares. Se possível que esses semáforos tenham radar para multar motoristas que não o respeitam, mesmo quando tenha pedestres fazendo a travessia (por experiência própria, ontem a noite, eu e mais dois pedestres tivemos que parar no meio da travessia, com sinal verde para gente, porque 3 motos desrespeitaram a nós e ao sinal fechado para eles, vide que esses 3 motoqueiros não estavam juntos e tivemos que parar em 3 momentos diferentes a travessia)

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christian berruezo paneque

Aproveitando a preocupação dos senhores da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente, seria muito bom que esses pontos de ônibus, tal como os que foram substituídos, tenham LIXEIRA (desculpe o destaque dado a palavra). Como é de conhecimento por muitas vezes os ônibus estão tão lotados que não conseguimos acessar as lixeiras dentro dos carros, portanto é fundamental que os pontos tenham lixeira, para não ficarem cheios de lixo a sua volta, que é muito comum atualmente, e quando estão em canteiros centrais de avenidas, nem sempre esse lixo é recolhido com regularidade

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christian berruezo paneque

Que fique evidente também que muitos (senão a maioria) pontos de ônibus, não tem o quadro de linhas e horários que o ponto serve

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Franklin Faruk

Como é feito a fiscalização do Consórcio? Só andar por São Paulo e constatar
que existem ponto de ônibus com apenas uma estaca de madeira no lugar, sem qualquer identificação das linhas circulantes no local, cobertura ou muito menor iluminação. Isso ocorre principalmente fora das regiões centrais da cidade.

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