Curso da Escola do Parlamento discute as cidades inteligentes e sustentáveis

Andre Bueno/CMSP

Curso sobre cidades inteligentes lotou o auditório Prestes Maia 

MARIANE MANSUIDO
DA TV CÂMARA

Tecnologia é uma palavra que resume bem uma cidade inteligente. Isso porque essas cidades do futuro vão usar cada vez mais a tecnologia para melhorar os serviços públicos e a infraestrutura urbana. Tudo pode ser aprimorado, integrado, racionalizado para se tornar mais eficiente e melhorar a vida de cada cidadão. Pensando nisso, a Escola do Parlamento da Câmara promoveu, nesta segunda-feira (26/6) o curso ‘Cidades Inteligentes e Sustentáveis’.

Diego Conti, especialista em cidades inteligentes e sustentáveis explicou o que isso significa.

“É uma cidade que utiliza a tecnologia com base no cidadão, pra que possa coletar as demandas, ter um planejamento que venha ao encontro da realidade das pessoas, com a realidade da cidade, e naturalmente gerar indicadores para que o prefeito e vereadores possam tomar decisões.”

Além dos indicadores, a governança também prevê mais participação social na tomada de decisões do poder público. Além disso, boa parte das cidades do mundo e até a economia já começam a se preocupar em criar soluções inteligentes para demandas sociais, seja na saúde, educação, segurança ou mobilidade. São Paulo, inclusive, já se destaca como a maior cidade inteligente do Brasil, mas, segundo Diego Conti,  ainda é preciso avançar.

“Existe uma boa prática no Rio de Janeiro, vai existir uma em Ribeirão Preto, vão existir boas práticas em mobilidade aqui na cidade de São Paulo, mas não existe por trás disso uma metodologia, um planejamento que integre uma visão de futuro  pra se tornar uma cidade inteligente.”

Roberto Garibe, diretor executivo da Escola do Parlamento explicou que a ideia é criar um observatório sobre a cidade de São Paulo e, para isso, vai reunir as contribuições das dezenas de pessoas que participaram do curso para criar uma agenda de debates sobre a capital.

“São Paulo é uma metrópole que precisa ser situada, que está em um país de terceiro mundo, num país que tem imensas desigualdades, inclusive no acesso à cidade. Então esse debate sobre cidades inteligentes pode nos ajudar nessa agenda de tentar fazer dessa cidade, uma cidade mais igual para todos os seus cidadãos.”

2 Contribuições

Beatriz Silva Mendes

Olá, participei do curso e inclusive já retirei meu certificado. Gostaria do material apresentado em sala. Poderiam disponibilizar, por gentileza? Obrigada.

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