Prefeitura estuda modelo para Wi-Fi em locais públicos

Luiz França/CMSP

A Prefeitura pretende aumentar a quantidade de praças com Wi-Fi

DA REDAÇÃO

O Secretário Municipal de Inovação e Tecnologia, Daniel Annenberg, informou nesta terça-feira (27/6) que a Prefeitura estuda um modelo econômico para levar a Internet sem fio para os locais públicos da cidade. Durante a reunião da Comissão de Estudos sobre Políticas Públicas de Inovação e Tecnologia da Câmara Municipal de São Paulo, o representante da pasta detalhou os principais projetos da gestão para estimular esse setor na capital paulista.

De acordo com Annenberg, a gestão do prefeito João Doria mostrou a importância que dá para a tecnologia ao criar uma pasta sobre esse tema. “A prioridade da Prefeitura não é apenas discutir, mas sim implementar ações para tornar a cidade inteligente”, argumentou.

Para cumprir essa meta, o Governo pretende aumentar a quantidade de praças com Wi-Fi. Atualmente, a capital paulista tem 120 espaços que oferecem esse serviço. “Estamos trabalhando para levar Internet para o maior número de espaços públicos possíveis por meio da participação da iniciativa privada. Estamos estudando qual é a melhor modelagem econômica para isso”, disse Annenberg.

A desburocratização por meio do uso da tecnologia é mais uma das propostas da secretaria. De acordo com Annenberg, o projeto Empreenda Fácil ajudou a destravar a abertura de empresas. O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) está ajudando a reduzir o uso de papel no setor público e todos os dados da Prefeitura serão abertos. “As medidas ajudam a gerar emprego, dar agilidade aos processos. Vamos abrir as informações da forma mais transparente possível”, detalhou.

Para melhorar o sinal de telefonia móvel em São Paulo, a Prefeitura deverá encaminhar neste ano um Projeto de Lei à Câmara para tornar mais simples a instalação de antenas. “Queremos simplificar a instalação das antenas porque atualmente a Lei é muito burocrática. Com mais antenas os celulares poderão funcionar melhor”, disse Annenberg.

A diretora de desenvolvimento da SP Negócios, Regina Silvério, também foi convidada para participar da reunião da Comissão. Durante sua apresentação, ela citou o Tech Sampa – projeto para estruturar São Paulo como um polo de inovação para atrair e consolidar startups na cidade, impulsionando o desenvolvimento de novas tecnologias, ideias e soluções – como uma das principais iniciativas da SP  Negócios. “O projeto ajuda São Paulo a ser vista como um hub de inovação e tecnologia”, explicou.

Para ela, um dos grandes desafios de fazer com que as cidades se tornem inteligentes é a falta de articulação e continuidade dos projetos. “Os governos precisam somar esforços para criarmos um ambiente que promova competitividade e favoreça os negócios. De modo a ajudar no desenvolvimento de talentos, na capacitação dessa nova demanda, na diversidade de gênero e novos negócios para melhorar o atendimento ao cidadão. As novas tecnologias vêm para facilitar a rotina na cidade”, acrescentou.

O vereador José Police Neto (PSD) chamou a atenção para a importância de a tecnologia ser utilizada para facilitar a fiscalização, diminuir a corrupção, e avançar na institucionalização de serviços sem que os processos sejam tão burocráticos. “A grande inovação é mudar o código para que o setor público seja mais eficiente e inteligente”, argumentou.

A presidente da Comissão, vereadora Aline Cardoso (PSDB), elogiou os projetos apresentados pela Prefeitura. “O debate enriquece nossa atuação e todas as iniciativas apresentadas são interessantes e podem agregar mais valor para a gestão pública, trazendo mais transparência e eficiência para o setor público e ajudando a gerar mais empregos no setor privado. A Câmara pode contribuir muito com políticas públicas”, disse.

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