Policiais participarão das reuniões de Frente Parlamentar

Representantes da Guarda Civil Metropolitana e das polícias Civil, Militar e Científica participarão das reuniões da Frente Parlamentar de Segurança Pública da Câmara Municipal.  O acordo, aprovado pelos integrantes do colegiado, tem como objetivo discutir as demandas de segurança que chegam ao legislativo paulistano.

De acordo com comandante geral da Guarda Civil Metropolitana, Eduardo de Siqueira Bias, a integração das forças beneficiará a população. Se nós temos as forças que hoje atuam na segurança pública unidas, juntamente com a Câmara Municipal, e com a organização da legislação da cidade de São Paulo, com certeza os resultados à comunidade serão mais eficazes e mais concretos, afirmou.

O capitão da PM  Caio Desbrousses também apoiou a iniciativa. A Câmara representa a população da cidade. E a Polícia Militar, por ser um comando da cidade, tem o interesse em trabalhar conjuntamente com outras forças de segurança e com os representante do povo, destacou.

O delegado de polícia José Godoy mostrou-se favorável a essa parceria. Acredito que a delegacia geral de polícia designará representantes para que participem e façam essa interlocução entre as necessidades, as demandas municipais e as respostas de segurança pública do Governo do Estado, disse.

Pancadões

A Realização de Pancadões em São Paulo também foi assunto da reunião de quinta-feira (6/6) da Frente Parlamentar de Segurança Pública. A Lei sancionada pelo prefeito, Fernando Haddad, que proíbe som alto em vias públicas foi elogiada.

Essa Lei agora permite que se dê a multa de imediato. A multa começa com R$ 1 mil, em caso de reincidência, o valor é de R$ 2 mil, e esse valor pode chegar a R$ 4 mil. A multa é pesada e, se mesmo assim, a pessoa continuar com o som alto, poderá ter o veículo apreendido, explicou o vereador Coronel Camilo (PSD), coautor do Projeto de Lei 313/2009, que deu origem a essa Lei.

Para Thelles Henrique, integrante do grupo Liga do Funk, que promove bailes desse gênero no país, a medida é boa para a cidade. Acho que é isso que nós precisamos, organizar, ter uma comunidade satisfeita e com seus anseios atendidos, destacou.

Para o presidente da Frente, vereador Coronel Telhada (PSDB), os parlamentares querem cada vez mais estreitar relações com pessoas que promovem essas festas. A nossa proposta é que justamente o pessoal da Liga do Funk venha e nos mostre o lado de quem trabalha com o funk, porque eles estão sendo prejudicados também. Não só estão sendo marginalizados, como estão deixando de ganhar dinheiro com o seu trabalho, disse.

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