Política Urbana realiza audiência pública extraordinária

Luiz França / CMSP
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As Macrozonas de Proteção Ambiental e a Macroárea de Reestruturação foram tema da audiência pública do Plano Diretor Estratégico desta segunda-feira (16/12). Foi uma continuação do debate realizado no dia 9/12, e por isso não estava pautado no cronograma inicial da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente.

Kazuo Nakano,  da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano,  apresentou um panorama das macroáreas no Projeto de Lei do PDE. Nele foi mostrado que a área de reestruturação e requalificação, que acompanham os rios Tietê e Pinheiros,  sempre foram zonas de interesse.

As marginais já concentram várias atividades não residenciais, principalmente a Tietê, que possui grandes estruturas de consumo. E convivem com características ambientais muito próprias, como os solos frágeis típicos de terrenos de várzea, explicou Kazuo.

O secretário de Desenvolvimento Urbano, Fernando Melo Franco, completou: no fundo, a macroárea é um velho instrumento estratégico. O relator do PDE na Câmara, vereador Nabil Bonduki (PT), lembrou que o mapeamento feito na atual proposta é herdeira da macrozona similar no último Plano Diretor, e ambas são similares em perímetro.

Zona Norte

Durante a audiência pública, o vereador José Police Neto (PSD) falou em favor de uma nova estruturação dos eixos para Região Norte. Pra ele, o Arco Tietê não permite o desenvolvimento para essa parte da cidade.

É verdade que a população é menor na Zona Norte, mas ainda assim tem é uma população com problemas de deslocamento,  argumentou o parlamentar. A opinião de Police Neto foi abraçada por Eduardo Della Mana, do Secovi, que propôs um novo traçado para a Macroárea de Reestruturação e uma Operação Urbana na região.

Região Metropolitana

José Police Neto também defendeu a necessidade de o PDE se aprofundar na sua relação com a região metropolitana de São Paulo. Fica claro que muitas vezes que para o morador da extremidade está mais próximo o desenvolvimento do município vizinho. Vemos isso na região noroeste, para quem é difícil descer até a Lapa ou região central, explicou.

Para Nabil Bonduki, a questão metropolitana é algo em que se deve pensar e trabalhar mais. Poderíamos pensar em como cada um desses ramos se articula com demais municípios e com projetos específicos, sugeriu. Entretanto, ele ponderou que o Plano Diretor Estratégico deve dizer o que se espera de cada macroárea, cabendo a planos mais específicos os detalhes.

(16/12/2013 15h14)

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