Primeira Maratona Hacker tem início na Câmara Municipal

Rodrigo Camargo
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Neste sábado (12), exatamente à meia noite, foi dado o pontapé inicial da primeira Maratona Hacker da Câmara Municipal de São Paulo (CMSP), a Hackathon, que irá desenvolver aplicativos para facilitar o acesso e a interpretação dos dados disponibilizados no site do legislativo paulistano.

Os grupos inscritos terão até a meia noite de domingo para elaborar os projetos dos softwares, que deverão ser finalizados até 25 de maio. Serão premiados os autores dos três melhores aplicativos, eleitos por uma comissão julgadora composta por representantes da CMSP, da Open Knowledge Foundation Brasil e da W3C Brasil, parceiras do evento.

O presidente da Câmara, José Police Neto (PSD), participou da cerimônia de abertura e aproveitou a ocasião para conversar com os participantes, comentando os projetos e dando dicas sobre o funcionamento da casa para os hackers. Para ele, a maratona é uma maneira de aproximar a Casa da sociedade, fornecendo meios para que os cidadãos possam fiscalizar de forma eficiente o trabalho realizado na Câmara.

O que nós queremos enfrentar é aquele efeito de onde está o Wally, afirmou o parlamentar. Tem tanta informação que você não encontra o que você quer. E os garotos e as garotas que vão passar essas 48 horas com a gente vão fazer com que a sociedade enxergue a informação, produzindo conhecimento a partir desses dados.

O coordenador do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) da Câmara, Eduardo Miyashiro, diz que as 50 equipes inscritas na Hackathon terão o suporte da Casa para elaborar aplicações criativas, que exponham os dados com uma visão crítica.

Quando um programa oferece uma visualização gráfica, uma interface baseada em mapas, em gráficos estatísticos, isso ajuda as pessoas a compreenderem e terem uma visão mais abrangente do nosso trabalho, comentou Miyashiro.

Na opinião do coordenador de comunidades da Open Knowledge Foundation Brasil, Everton Zanella, a maratona serve de exemplo para outras instituições públicas do país. Que isso inspire outros locais do Brasil a fazerem o mesmo, convidando as pessoas ocuparem o Legislativo, o Executivo e o Judiciário de suas cidades.

COMO FUNCIONA A HACKATHON

A Maratona Hacker terá duas fases. Na primeira, os participantes vão desenvolver seu aplicativo num prazo de 48 horas, sem intervalo. As equipes também poderão usar dados extraídos de outros órgãos públicos, desde que indiquem a fonte.

Na segunda etapa, de 15 a 25 de maio, os hackers poderão aperfeiçoar os softwares, melhorando a forma de uso, o design e o tratamento dos dados, mas sem alterar a estrutura original do trabalho.

Serão premiados os três melhores aplicativos, e o resultado será divulgado no dia 6 de junho. Os prêmios serão entregues em 11 de junho, às 15 horas, no Palácio Anchieta. Os programas desenvolvidos terão regime de licenciamento livre e ficarão disponíveis para uso de todos os usuários do Portal da Câmara.

Confira a entrevista em vídeo:

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(12/05/2012 – 12h00)

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