“A PGV teve sua última atualização em 2001. Nosso objetivo é fazer justiça tributária e acompanhar a realidade de mercado atual. Os valores são estabelecidos pelo Conselho Municipal de Valores Imobiliários (CMVI) que realizou mais de 40 reuniões ”, informou Aluisio.  

 

Os ajustes terão um limite, a chamada “trava”. São no máximo 40% de aumento no IPTU para os imóveis residenciais e 60% para os comerciais. “O foco do programa não é arrecadação. Exemplo disso é que o número de isentos irá aumentar, já que a isenção englobará imóveis que valem até R$ 92 mil, hoje esse limite é de R$65 mil. Os maiores beneficiados serão o extremo leste e oeste de cidade”, garantiu Aluisio. Mesmo assim, a projeção é de um aumento de 644 milhões de reais na arrecadação do IPTU.

 

O vereador Donato(PT) não concorda com o sistema de “trava”. “ Quem poderia pagar muito mais só pode aumentar 40%”, disse ele. O vereador Milton Leite (DEM), relator do Orçamento, concorda  “ os ricos continuarão pagando pouco”,afirmou Leite.

 

 

Rodrigo Garcia, secretário de Gestão e Deburocratização, falou da criação de Praças de Atendimento Móvel para atender a população e melhorar o acesso aos órgãos municipais. Garcia também disse que haverá aprimoração do programa “De olho nas contas”.

 

A Secretaria de Infra-Estrutura Urbana e Obras executa e implementa os programas de edificações das demais secretarias, além de ser responsável pelos sistemas viários e de drenagem. O secretário, Marcelo Branco, enfatizou as obras da Operação Urbana Água Espraiada. “ Haverá remoção de famílias para a criação de um parque de 500 mil metros quadrados e a construção de quatro mil unidades habitacionais”, informou ele.

 

A Secretaria de Negócios Jurídicos apresentou a proposta de construção de Fóruns em Itaquera e na Lapa. O IPREM (Instituto de Previdência Municipal de São Paulo) também trouxe suas propostas para ser discutidas.

 

Também participaram da reunião os vereadores Jamil Murad(PCdoB); Juliana Cardoso (PT); e Gilson Barreto (PSDB).