Éricka Perestrelo
Na terceira matéria da série do Portal da Câmara sobre coleta celetiva em São Paulo, buscamos exemplos de quem vive do trabalho e como consegue fazer da coleta o sustento familiar. Os catadores são os primeiros e principais agentes na cadeia produtiva de reciclagem. Sem o trabalho deles, milhares de toneladas de matéria prima reciclável deixariam de chegar às indústrias e muitos bens de consumo não seriam produzidos.
Esses trabalhadores prestam um serviço público, preservam a natureza e dão vida útil aos aterros sanitários.
José Valdecir Silveira, de 60 anos, há 10 é catador em uma cooperativa de materiais reaproveitáveis. Ele conta que os cerca de R$ 900 que recebe hoje com a coleta é a fonte de renda que permite o sustento dele e do irmão.
Recentemente, a prefeitura de São Paulo assinou termo para instalação de duas centrais de triagem automatizadas, até junho de 2014, e outras duas até 2016.
A notícia foi recebida com apreensão. De acordo com o Movimento Nacional de Catadores, a grande dúvida é saber como isso vai de fato beneficiar os trabalhadores, já que as novas centrais incluirão apenas 150 catadores. Segundo a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (AMLURB), que administra o serviço de coleta seletiva, com a mecanização do processo, os catadores não serão prejudicados.
Confira a reportagem da Web Rádio Câmara São Paulo.
(1/8/2013 – 14h37)
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