DA REDAÇÃO

O Brasil precisou chegar ao século 21 para discutir questões de empoderamento feminino e igualdade de gênero nas mais diversas estruturas da sociedade como trabalho, educação e política. Entre as mulheres que defendiam isso estava Heleieth Saffioti, socióloga brasileira que viveu entre os anos de 1934 e 2010 e foi autora de “A Mulher na Sociedade de Classes: Mito e Realidade”, de 1969. A obra é considerada um dos nortes do feminismo no Brasil.

A socióloga dá nome a um prêmio entregue pela Câmara Municipal, no mês de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A Resolução 20/2012, de autoria da vereadora Juliana Cardoso (PT), regulamenta a condecoração.

Na edição deste ano, realizada no dia 27 de março, a casa homenageou o projeto “Promotoras Legais”. O programa está presente em 14 municípios do Estado, promovendo ao público feminino ações educativas e gratuitas, que fortalecem o combate à discriminação e à opressão por meio da ampliação dos conhecimentos sobre direitos e acesso à Justiça.

Em 2016, a Casa concedeu a homenagem a estudantes que participaram das ocupações de secundaristas no ano de 2015.

Dia Internacional da Mulher

A data comemorada todo dia 8 de março também é prestigiada em Sessão Solene. Neste ano, por exemplo, a Casa condecorou 22 mulheres, entre líderes de movimentos sociais, autoridades, militares e empreendedoras por suas contribuições e exemplos na sociedade paulistana.

Uma das homenageadas foi a presidente da Libra (Liga das Mulheres Brasileiras), Marta Lívia Suplicy. Também receberam a honraria Ana Lúcia Fontes, fundadora da Rede Mulher Empreendedora, Jupira Castro, fundadora do Núcleo de Consciência Negra da USP (Universidade de São Paulo), e a promotora de Justiça, Valéria Scarance.