Seminário defende desenvolvimento consciente em São Paulo

Mozart Gomes / CMSP

A Câmara Municipal de São Paulo recebeu na noite desta quarta-feira (17) representantes de entidades civis, organizações não governamentais e cidadãos para o seminário Cidades Saudáveis e Sustentáveis: Conceitos e Desafios”, cujo objetivo foi discutir a importância do desenvolvimento consciente em uma grande metrópole como São Paulo.

Mediado pelo diretor de comunicação do movimento Defenda São Paulo, Sérgio Reze, o debate contou com a participação do coordenador da Rede Nossa São Paulo, Maurício Broinizi, e do vice-diretor da Faculdade de Medicina do ABC, Marco Akerman.

Durante o encontro, os convidados ressaltaram a importância da participação dos cidadãos em um novo plano diretor para a cidade e a necessidade de ampliar o termo sustentabilidade para outras áreas das políticas públicas. Saudável não tem a ver exatamente com a saúde. É muito mais amplo. Tem a ver com uma nova lógica de governança. Tem que ser pensado numa política pública desfragmentada, que não trabalhe orçamentos, participações e recursos de forma separada, ressaltou Akerman.

Para Broinizi, o primeiro passo para um desenvolvimento sustentável é aliar o plano diretor a setores como o da saúde, habitação e transporte, entre outros, sem prejudicar o meio ambiente. O plano diretor serve para colocar a cidade dentro de diretrizes para os próximos 10 anos, de forma que ela consiga crescer sem piorar a qualidade de vida das pessoas.

Segundo ele, São Paulo é muito grande e ao mesmo tempo é muito centralizada. Grande parte dos empregos, de toda a estrutura da cidade está na região do centro expandido. O plano diretor precisa olhar para isso para corrigir os erros e não cometer mais erros num futuro próximo, esclareceu.

O vereador Carlos Neder (PT), autor da lei que deu origem ao Fórum, também defendeu a união dos cuidados com o meio ambiente a outros setores públicos. Estamos tentando juntar a ideia do meio ambiente com a ideia da ‘Cidade Saudável’ para mostrarmos que não adianta analisar a cidade do ponto de vista da moradia, nós precisamos pensar o meio ambiente e a moradia, mas articulados também com outras variáveis, como as questões relacionadas à saúde, disse.

Confira vídeo:

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(17/10/2012 21h20)

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