A última mesa do seminário Perspectivas e Desafios da Gestão Pública” Já Renato de Andrade, diretor da Companhia Paulista de Turismo e Eventos (órgão estadual), discordou em pontos de Medeiros. Para ele, tanto funcionários concursados quanto indicados, bem como aqueles que ocupam cargos eletivos, precisam buscar qualificação. Com exceção dos eleitos, ele defende a meritocracia como forma de melhorar a gestão pública.

Na administração municipal, Milton Longobardi, diretor de Marketing e Vendas da SPTuris, afirmou que há muito interesse em qualificar tanto os gestores quanto o exército que trabalha na montagem de eventos em locais administrados pela Prefeitura, como o Anhembi.

Por trás de uma feira, estão cerca de cinco mil pessoas. Para recebermos bem as pessoas que vêm à cidade em eventos como esse, é preciso treinamento e capacitação, observou Longobardi, que avalia São Paulo como a cidade mais bem preparada para eventos na América do Sul.

O diretor da SPTuris ainda afirmou que, com o turismo, a cidade de São Paulo não perdeu receita como era esperado, tendo em vista seu processo de desindustrialização. O importante, agora, completou, é fortalecer a vocação da cidade para ser um centro de serviços fundamentada no turismo de negócios.

Em 2005 o turista ficava aqui dois dias e gastava cerca de US$ 300 dólares por dia, mais hospedagem e transporte. Hoje ele fica três dias, com despesas média de US$ 350, detalhou Longobardi. Para ele, São Paulo atrai visitantes principalmente por causa de feiras, mas possui opções de lazer comparáveis a cidades como Nova Iorque e Londres, o que motiva a estadia prolongada.

Confira entrevista em vídeo:

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(04/05/2012 18h42)