SMS presta contas do último trimestre em audiência pública

Juvenal Pereira
Comissão Saúde
Secretário-adjunto da pasta, José Maria Orlando, reconhece que a rede de AMAs precisam ser reforçadas

 

O secretário municipal adjunto de Saúde, José Maria Orlando, compareceu à audiência pública da Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher desta quarta-feira (25/08), para prestar contas das ações e da execução orçamentária da pasta no segundo trimestre de 2010.
 
O Orçamento previsto para a saúde no exercício de 2.010 é da ordem de R$ 5 bilhões e 400 mil, sendo 3.855.000 derivados de recursos do Tesouro municipal, somados a 1 bilhão e 500 mil drenados pela União e 40 milhões e 600 mil destinados pelo Governo do Estado de São Paulo. Até agora, uma fatia de 50,3% desse montante já foram executados até o meio deste ano.
 
28% das verbas orçamentárias são desembolsadas para a assistência hospitalar; 37% para atenção básica; e 27% para custear o RH da saúde. 8% do Orçamento, ainda, são gastos com apoio e desenvolvimento (sobretudo atividade administrativa).
 
A média mensal de atendimentos nas 115 unidades das AMAs convencionais chegou a 827.726. O secretário-adjunto também acrescentou que nos meses de janeiro, fevereiro e junho (habitualmente de férias escolares) acusou-se – no último semestre – uma queda no número de consultas em UBSs e de internações.
 
No segundo trimestre de 2009, foram 102.752 os atendimentos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). No mesmo período de 2.010, foram 107.022 atendimentos.
 
Orlando ressaltou que a UBS Vila Marcelo, em Parelheiros, começou a funcionar em 28 de junho. Em relação à saúde mental, apontou como realização prevista para o segundo semestre a construção de 19 novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs).
 
Orlando também passou em revista as metas do Plano Municipal de Saúde 2.010 – 2.013, abordando objetivos como a redução da mortalidade infantil. Em 2.000, o coeficiente de mortalidade infantil de 15,8% caiu para 12%, em 2.008. Ainda, não se conhecem números de 2009 e 2010.
 
Médicos de família e profissionais sem CLT
 
O presidente da Comissão de Saúde, vereador Zelão (PT), considerou insuficiente o número de equipes de saúde da família e defendeu um relacionamento melhor entre Município e Governo federal para turbinar esse contingente. “O médico de saúde da família é difícil, mas é mais rápido. Construir um hospital é mais demorado”, comentou.
 
Os vereadores também se incomodaram com a persistência na rede de profissionais da saúde sem registro em carteira profissional, na condição de pessoas jurídicas e sem direitos trabalhistas. “Temos que fazer uma pesquisa maior e rever todas essas licitações e contratos da Prefeitura com empresas terceirizadas”, cobrou a vereadora Sandra Tadeu (DEM).

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Juvenal Pereira
Comissão de Saúde
Orlando admitiu, porém, que AMAs não podem concentrar “todas” as especialidades
Juvenal Pereira
Comissão de Saúde
Zelão quer mais equipes de Programa de Saúde da Família

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