Projeto exige dedicação exclusiva dos procuradores à função

DA REDAÇÃO

Os procuradores da capital paulista deverão se dedicar exclusivamente ao cargo se o Projeto de Lei (PL) 426/2017, do vereador Adilson Amadeu (PTB), for aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo.

De acordo com a medida em tramitação no Legislativo, o cargo de procurador do Município passará a ser incompatível com a advocacia privada. De acordo com a proposta, a restrição valeria apenas para os profissionais que ingressarem na carreira após a aprovação e sanção do Projeto. Atualmente os procuradores têm liberdade para se associar a escritórios de advocacia.

O debate sobre a necessidade de restringir o trabalho dos procuradores surgiu durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Grandes Devedores.  Em uma das reuniões, o procurador-geral do Município de São Paulo, Ricardo Ferrari Nogueira, disse que a dívida ativa é de R$ 100 bilhões – dinheiro de impostos e taxas devidos ao Tesouro Municipal -, sendo que é preciso considerar o que está judicializado ou o que já foi parcelado.

Para Adilson Amadeu, o Projeto poderá ajudar a reduzir esse valor e permitir que a cidade tenha mais recursos para investir em outras áreas, como saúde e educação.

O Projeto de Lei é assinado por todos os integrantes da CPI e outros vereadores.

 

Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.

Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de resposta clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

 Deixe o seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja também