Audiência discute calçadão da 7 de Abril

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Comerciantes debateram com vereadores sobre as obras do calçadão                       Foto: Luiz França / CMSP

MARCOS CAMPOS
DA TV CÂMARA

Uma audiência pública, realizada nesta quarta-feira (9/12) pela Comissão de Administração Pública discutiu as obras que estão transformando a rua 7 de Abril em um calçadão.

Quem passa pela rua 7 de abril já percebe as mudanças. O tráfego de veículos dará lugar a um calçadão para pedestres similar ao das ruas Dom José Gaspar e Barão de Itapetininga.

Gil Jorge Alves, médico, passar ali a pé. “Muito bom porque o trânsito é uma loucura. É melhor o calçadão que liga duas estações de metrô”.

A mudança traz opiniões diferentes dos comerciantes. Para o gerente de uma lanchonete, Antonio Pereira Filho, o projeto será bom para o comércio.

“O calçadão vai ser bom para o comércio porque aí vai ter mais gente, mais movimentação. Pelo que estou sabendo eles vão fazer o calçadão e vão colocar banquinhos de praça. Eu acredito que melhora”, destacou.

Flávio Silva Santos, que também é gerente de lanchonete, concordou que as mudanças vão trazer melhorias. “A tendência é melhorar e se tornar um atrativo a mais para o pessoal. A passagem fica melhor para vir fazer compra”.

Na 7 de abril passam cerca de 170 por hora. As obras vão até abril do ano que vem e muitos comerciantes não gostaram, como conta o empresário José Mendonça.

“A maior divergência é a data. Falta de sensibilidade política e administrativa para fazer uma obra desse porte no mês de janeiro ou fevereiro. Acabou com várias empresas aqui e eu estou perdendo três lojas nessa rua e trinta funcionários”.

Durante a audiência pública representantes da prefeitura ouviram alguns dos 78 comerciantes da 7 de abril. Eles propuseram nova reunião para achar soluções que minimizem o impacto causado pelas obras.

Adriana Boggio Biazzi, assessora chefe da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, afirmou que mesmo depois das reuniões na subprefeitura da sé e no local da obra haverá uma reavaliação.

“Nós vamos sentar novamente e tentar verificar se tem mais alguma coisa que pode ser feita e que não foi feita ainda”.

O vereador Laércio Benko (PHS), integrante da comissão, acredita que essa situação pode trazer problemas. “Se a prefeitura não agir ativamente, pra amenizar esses problemas e pra amenizar os prejuízos desses comerciantes, nós teremos aqui seis, sete anos de provisionar no orçamento de São Paulo indenizações milionárias porque estaremos falando de revisionais de aluguel, estaremos falando de perdas e danos, enfim uma série de problemas que poderiam ser evitados.

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