Audiência pública da Câmara Municipal ouve secretário de Serviços

Juvenal Pereira
Audiência pública
R$ 11 milhões deverão ser aplicados na revalorização do Centro (programa Ação Centro)

 

Segundo a peça orçamentária de 2009, a LIMPURB (Departamento de Limpeza Urbana) vai investir R$ 872 milhões. É o que informa o secretário municipal de Serviços, Dimas Ramalho, durante audiência pública desta terça-feira (11/11) da Câmara Municipal de São Paulo. “A Secretaria de Serviços cuida da LIMPURB, que faz a coleta de lixo – 14 mil toneladas/dia -, do ILUME, responsável pela iluminação – temos 560 mil pontos no Município”, conceitua Ramalho. O ILUME (Departamento de Iluminação Pública) terá R$ 219 milhões e 800 mil; o Corpo de Bombeiros, R$ 34 milhões e 196 mil; e a Ação Centro (revitalização do Centro com financiamento do BID/Governo Federal), R$ 11 milhões. “Nós tivemos uma correção de 2.7% da inflação na nossa peça orçamentária. Nós estamos entregando um Orçamento plenamente razoável e vamos executá-lo”, informa o secretário de Serviços.
 
Além disso, a proposta orçamentária do Poder Executivo prevê investimentos de R$ 12 milhões em coleta seletiva de lixo, R$ 120 milhões para o Serviço Funerário (sob a jurisdição da Secretaria) e R$ 10 milhões para despesas com o gabinete da Secretaria. O Governo Federal (leia-se Ministério das Cidades), via PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), destinará R$ 4,5 milhões para a construção de galpões para a coleta seletiva.
 
Durante os esclarecimentos do superintendente do Serviço Funerário, Celso Jorge Caldeira, o vereador Milton Leite (DEM) queixou-se da demora dos transportes funerários, dos atrasos nos sepultamentos e da qualidade duvidosa dos caixões. “Adquirimos mais 14 viaturas. Todo mundo sabe do problema de trânsito em São Paulo. A solução logística para isso é a construção de novos pólos, novas garagens. Precisamos descentralizar e construir novos pólos no Jardim São Luiz, na Vila Nova Cachoeirinha e na Vila Formosa”, declara Caldeira. Quanto às vagas nos cemitérios municipais e quanto ao acabamento das urnas funerárias, Caldeira esclareceu: “Os cemitérios são bens renováveis. A atividade do comisso é diária. Confesso que, por conta do equilíbrio econômico-financeiro, não demos a dignidade desejada às urnas funerárias. Hoje, o equilíbrio é razoável e a tendência é melhorar”. O superintendente do Serviço Funerário anunciou as novas licitações dos caixões, em modelos mais bem feitos, que vão ser adotados a partir de janeiro.
 
A audiência pública relativa à Secretaria de Governo, também prevista para esta terça, ficou adiada para o dia 17/11.

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Relator do Orçamento na Comissão de Finanças (foto) criticou a fragilidade dos caixões para a população de baixa renda
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Superintendente do Serviço Funerário (foto) justificou a precariedade dos caixões até então
Juvenal Pereira
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“Orçamento é razoável”, acredita secretário municipal de Serviços, Dimas Ramalho (foto)

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