Câmara receberá ato pelo fim da violência contra a mulher

A Câmara Municipal de São Paulo (CMSP) receberá na segunda-feira (dia 23) o ato público “Mércia Nakashima Uma Luta pelo Fim da Violência Contra a Mulher”. O evento, que leva o nome de uma advogada assassinada no ano passado, tem o objetivo de discutir meios de evitar as agressões e crimes praticados contra as mulheres.

Para o vereador Eliseu Gabriel (PSB), proponente do ato, “essa é uma luta contínua que todos devem abraçar no cotidiano”.

A juíza Vanessa Ribeiro Matheus, da Vara Especial de Violência Doméstica, e a secretária da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, Eloísa de Souza Arruda, participarão do encontro na CMSP.

Alunos da Escola Liceu de Artes também foram convidados para apresentar a peça “Mulheres que Carregam o Mundo”, com produção da professora Luciana Uyeda, da Secretaria de Cultura e Turismo da Cidade de Taboão da Serra.

O evento está programado para as 19h no Auditório Prestes Maia da Câmara, no 1º andar do Palácio Anchieta (Viaduto Jacareí, 100, Bela Vista).

O caso Mércia
Mércia Nakashima desapareceu em 23 de maio de 2010 e foi encontrada morta dias depois em uma represa de Nazaré Paulista, interior de São Paulo.

Segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público (MP), o crime foi praticado pelo ex-advogado militar e hoje advogado Mizael Bispo de Souza, ex-namorado de Mércia, porque ele não aceitava o fim do relacionamento com a vítima. 

No dia do crime, ainda de acordo com o MP, Mizael convidou Mércia para um encontro, ocorrido nas proximidades do Hospital Geral de Guarulhos, deixou seu carro no local e seguiu com a advogada para um passeio no veículo dela.

No caminho, atirou na vítima, atingindo-lhe no braço esquerdo, na mão direita e na mandíbula. Depois, o ex-PM empurrou o carro de Mércia na represa de Nazaré Paulista, o que causou a morte dela por asfixia.

Mizael foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima) e por ocultação de cadáver. Sua prisão preventiva foi decretada em dezembro, mas ele está foragido.

(20/05/2011 – 15h23)

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